A utilização de atividades práticas no ensino é uma das principais formas de aguçar a curiosidade do aluno, despertando o gosto pela ciência e pelo conhecimento científico. Dentre elas, podemos destacar a experimentação como essencial para o ensino de ciências, pois elas promovem maior interação e aprendizado entre professor e aluno, porém, ainda são encontradas diversas dificuldades para a concretização desse tipo de ferramenta no ensino de ciências devido a diversos fatores, causando uma falta de interesse e possível rejeição dos conteúdos por parte dos alunos. Para reverter isso, o docente deve ter apropriação do conteúdo e ser capaz de desenvolver várias ferramentas de ensino, utilizando-se principalmente de materiais simples. Tendo o contexto voltado para trabalhar as macromoléculas presentes na alimentação com promoção à saúde, este trabalho visa objetivar o relato de experiência de uma atividade de intervenção utilizando-se do laboratório de ciências e de ferramentas simples do dia a dia. A intervenção foi realizada na Escola Estadual Berilo Wanderley em Natal/RN com os alunos da primeira série do ensino médio no ano de 2016. Por meio disto, os alunos tiveram de identificar as macromoléculas presentes em alimentos por eles consumidos, utilizando-se de reações com componentes químicos e a partir disto, eles elaborariam hipóteses sobre o que tinha acontecido com cada alimento que reagiu ou não ao composto químico. Apesar dos alunos se guiarem por meio de um roteiro, eles conseguiram conduzir bem a atividade, desde a pipetagem dos componentes químicos até a elaboração de hipóteses. Notou-se também a grande ansiedade por parte deles de estarem naquela ambiente realizando um experimento químico, demonstrando a falta de atividades práticas em laboratório realizadas pelos professores da escola. Recomenda-se também um maior incentivo a leitura por parte dos professores aos alunos, visto a grande dificuldade de se centrar informações contidas no roteiro disponibilizado. Foi-se indicado ainda incentivar a participação em grupo de atividades diversas em comum acordo com a teoria de Paulo Freire.