O ensino de química é fundamental para a formação cientifica do cidadão e recorre majoritariamente a utilização do livro didático de qualidade a fim de garantir a qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva, este trabalho tem como objetivo analisar como o livro didático promove a argumentação nas aulas de química no Ensino Médio. Tendo como base as Definição de critérios para avaliação de livros didáticos estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC), foi analisado como projeto piloto um livro de química do segundo ano do ensino médio da autoria de Martha Reis, proposto pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), sendo este utilizado por duas escolas estaduais do município de Passira, cidade do interior pernambucano. Mediante aos resultados preliminares, verificamos que o livro analisado atende aos critérios de análise de livros didáticos estabelecidos pelo Ministério da Educação. Após a análise do livro, percebemos que o livro didático de química apresenta os conteúdos de forma interdisciplinar e contextualizada, faz uso de imagens para auxiliar no entendimento e na explicação dos assuntos, aborda os conteúdos voltados a vida cotidiana dos estudantes e oferece atividades em grupo. Sendo assim, ele está contribuindo para a construção da argumentação em sala de aula porque ele oferece meios para que os estudantes interajam entre si e isto provocará debates acercar dos conteúdos abordados na sala de aula. Conclui-se com essa pesquisa que o livro analisado utilizado pelas duas escolas estaduais do município de Passira favorece no ato de argumentar em sala de aula porque além de o livro apresentar coerentemente os conhecimentos químicos, contextualiza os assuntos favorecendo na formulação de construção de argumentos mais consistentes dos estudantes.