Em nossa consciência gravadas como arquivos, as imagens inspiram e nos transportam para inúmeras dimensões no plano cultural, ampliando nossos horizontes a diversos significados que subsidiam a compreensão e intepretação da linguagem artística. Lugares de Memória como os Museus são além de fundamentais para construção da memória coletiva através das imagens bem como um “arquivo” cultural da sociedade. Responsáveis pela construção da identidade local e proclama as consciências históricas, além do seu caráter pedagógico, constituindo-se também de lugar de aprendizagem. Através desse conjunto de totalidades visíveis e não visíveis, o museu descreve seu conhecimento desde da sua ornamentação no quesito arquitetônico como nos objetos e nas apresentações do que será vivido e realizado em suas exposições. Dessa forma o presente artigo tem como objetivo evidenciar o MAPP- Museu de Arte Popular da Paraíba; localizado na cidade de Campina Grande, conhecido popularmente como “Museu dos Três Pandeiros” fundado e administrado pela Universidade Estadual da Paraíba no ano de 2012, projetado por um dos grandes nomes da arquitetura brasileira Oscar Niemeyer; como lugar de memória e como ambiente de aprendizagem e valorização da cultura paraibana e identidade nordestina, descartando a ideia de museu como algo velho ou apenas lugar de relíquias da humanidade, para a ideia de museu dos vivos, construindo suas novas conexões para um novo olhar à educação patrimonial. Utilizando os princípios metodológicos da pesquisa bibliográfica bem como a ideia “olhar pensar “proposto pelos autores Aranha e Nicolau, por intermédio das suas exposições anexadas no espaço museológico de artesanato, literatura de cordel e música.