As quedas têm sido evidenciadas como condições preocupantes e incapacitantes em idosos, favorecendo maior tempo de hospitalização, desenvolvimento de morbidades, diminuição da autonomia pessoal, prejuízos na qualidade de vida. Deste modo, faz-se necessário o reconhecimento de seus fatores associados afim de subsidiar informações pertinentes a intervenções que fomentem a manutenção da independência, boas condições de saúde e uma melhor qualidade de vida à respectiva assim, o presente estudo tem como objetivo analisar os fatores associados à ocorrência de quedas em idosos residentes em comunidade. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, de base populacional, aninhado uma coorte de idosos. Os dados foram coletados a partir de um formulário próprio, contendo informações sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade, cor da pele, renda), ocorrência de quedas nos últimos 12 meses (sim ou não), e por meio de exames laboratoriais, na qual foi verificada a concentração de vitamina D. Para descrever as características da amostra utilizaram-se procedimentos da estatística descritiva e para análise das variáveis utilizou-se o teste qui-quadrado (x2) estabelecido o nível de significância de 5% (IC 95%). Participaram do estudo 289 idosos (58,5% mulheres e 41,5% homens), dos quais 21,1% sofrem quedas nos últimos 12 meses, 78,5% tinham idade entre 60-79 anos, 87,5% não brancos s e 57,1% apresentavam hipovitaminose D. Após as análises verificou-se associação apenas na variável escolaridade (p