INTRODUÇÃO: A fase do envelhecimento proporcionam transformações significativas. Com o avançar da idade, os idosos ficam propensos a adquirir doenças e com isso acabam necessitando utilizar medicamentos de uso contínuo. OBJETIVOS: Caracterizar idosos institucionalizados quanto à ocorrência de doenças e o consumo de medicamentos. METODOLOGIA: Estudo transversal, qualitativo, desenvolvido em agosto de 2017 através da análise dos prontuários de 30 idosas da ILPI feitos por docente e discentes do curso Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Incluíram-se no estudo 30 idosas do sexo feminino onde residem na ILPI, com idade média de 77 anos, e as quais possuem doenças crônicas do envelhecimento, e portanto, utilizam vários medicamentos de uso contínuo para o tratamento e controle de várias doenças. A pesquisa seguiu os preceitos éticos e legais conforme a Resolução 466/12, com parecer favorável da COEP da Universidade Estadual de Ponta Grossa sob número 561.535. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De 30 idosas, uma possui 5 doenças ou mais, 14 possui 3 ou 4 doenças, e as que possuem 2 doenças ou somente uma foram dez idosas. As doenças relacionadas são do sistema nervoso central, hipertensão arterial sistêmica diabetes mellitus entre outras doenças. Quanto à quantidade de medicamentos, 22 fazem uso de 5 medicamentos ou mais, 8 fazem uso de 2 a 4 medicamentos de uso contínuo. CONCLUSÃO: A identificação e análise de doenças e, especialmente, dos medicamentos consumidos por idosos residentes em ILPI favorece a identificação de efeitos colaterais e outros eventos adversos.