Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

UMA DÉCADA DE ESTUDOS SOBRE A INFECÇÃO POR EIMERIA EM REBANHOS DE OVINOS NO SEMIÁRIDO POTIGUAR

Palavra-chaves: EIMERIA CRANDALLIS, EIMERIOSE, COCCIDIOSE Comunicação Oral (CO) AT 05 - Sistemas de produção agropecuários e agroindustriais no Semiárido
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

A eimeriose em pequenos ruminantes é uma das doenças mais ubíquas e difundidas em todo mundo e causa prejuízos à produção desses animais (SHIVARAMAIAH, et al., 2014) em decorrência de fatores, tais como: altas taxas de mortalidade em alguns grupos etários e redução da produtividade, juntamente com os custos dos anticoccídeos, da administração de drogas, de desinfecção e de recuperação do peso dos animais. O objetivo desse trabalho é demonstrar a dinâmica das infecções por Eimeria em rebanhos de ovinos, no semiárido potiguar. Trata-se de um estudo transversal, abrangendo o período entre 2007 e 2017. Os rebanhos estudados estão descritos a seguir. R1: ovinos mestiços da raça Santa Inês, divididos em diversas faixas etárias (a partir de três meses de idade), fazenda São Vicente, em Lajes (n = 90); R2: ovinos da raça Morada Nova, fêmeas no período de gestação, Estação Experimental Terras Secas, em Pedro Avelino (n = 401); e R3: ovinos mestiços de Santa Inês, adultos machos e fêmeas, de uma fazenda em Jucurutu (n = 27). As amostras fecais foram colhidas diretamente da ampola retal. Dois gramas de cada amostra foram diluídos em solução saturada de sacarose, com densidade específica de 1200 para determinação da carga parasitária em câmara de McMaster. O restante das amostras positivas foi triturado, homogeneizado em água destilada e passadas por um tamis. Depois foram feitas duas centrifugações a 318 G, por 10 minutos cada, para limpeza do sedimento. O sobrenadante foi desprezado e o sedimento diluído em solução de bicromato de potássio a 2,5%. As amostras foram colocadas em placas de Petri e postas para esporular em temperatura ambiente (cerca de 25°C) sendo retiradas após sete a nove dias. Os oocistos esporulados foram recuperados por centrifugo-flutuação em solução de Sheater. O volume do tubo foi completado com essa mesma solução até formar um menisco. Os oocistos foram recuperados em lamínulas e dimensionados utilizando-se para isso micrômetro ocular, calibrado com micrômetro objetivo, ambos da marca Nikon, em microscópio óptico com aumento de 400x. Foi feita a identificação de até 100 oocistos. Foram examinadas as características da parede (membranas interna e externa), capuz micropilar quando presente, presença ou não de micrópilo e a distribuição dos grânulos dos esporocistos. As medidas utilizadas foram o diâmetro polar e o diâmetro equatorial dos oocistos e esporocistos. A prevalência foi de 48,9%, 61,1% e 44,4%, em R1, R2 e R3, respectivamente. Em R1 foram identificadas 10 espécies de Eimeria sendo as mais frequentes E. faurei (23,7%), E. ovinoidalis (20,0%) e E. crandallis (14,0%). Em R2, das oito espécies identificadas, as mais frequentes foram E. crandallis (52,1%), E. granulosa (26,1%) e E. ovinoidallis (8,9%). Em R3 oocistos esporulados foram vistos em apenas duas amostras; mas apenas um mantinha integridade morfológica, o qual era da espécie E. ahsata. Admite-se que os ovinos são parasitados por 11 espécies de Eimeria, das quais E. crandallis e E. ovinoidalis são altamente patogênicas (ANDREWS, 2012). As duas últimas estão entre as mais frequentes em R1 e R2. Isso deve ser levado em consideração visto que pode ocorrer enterite catarral, cujo sinal cardinal é a diarreia que é congestiva e mais ou menos hemorrágica (CHARTIER; PARAUD, 2012); na prática, significa perda na produtividade. Outro aspecto a ser considerado, é o fato de que R3 recebia assistência veterinária e estava em uso de monensina.

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