Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA

"2018-12-03 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 52051
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2342
    "inscrito_id" => 446754
    "titulo" => "DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA"
    "resumo" => "DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA Ivanete da Rosa Silva de Oliveira/ivanete.oliveira@foa.org.br/UniFOA Leonardo Aguiar Azevedo/UniFOA Eixo Temático: Políticas educacionais, avaliação e Currículo. Agência Financiadora: CAPES Resumo A discussão sobre gênero, ao enfatizar o caráter fundamentalmente social das divisões baseadas no sexo, possibilita perceber as representações e apresentações das diferenças sexuais, não só àquelas articuladas aos aspectos biológicos existentes entre homens e mulheres, como também àquelas que são construídas socialmente e culturalmente. Partindo desse pressuposto, este estudo objetiva discutir a temática de inclusão mediante a categoria de gênero nas aulas de Educação Física Escolar das Séries Finais do Ensino Fundamental. O tema proposto foi escolhido mediante às implicações decorrentes das discussões sobre a exclusão de gênero que foram efetivadas no âmbito do Pibid, por estudantes de Educação Física (UniFOA) que fomentaram a pretensão de contribuir com as reflexões sobre os currículos de Educação Física nos diferentes níveis de ensino, bem como com a formação docente continuada, para repensar sobre estratégias que possibilitem a transformação do espaço escolar em instância inclusiva e formadora de cidadãos em plenitude de equidade de direito. Buscou-se para este estudo exploratório-qualitativo, artigos (Scielo) que apresentassem evidências de ações docentes da área de Educação Física contribuíam para reforçar e minimizar preconceito de gênero. Para a análise foram utilizados artigos do período de 2007 a 2017 que foram submetidos a luz da metodologia da revisão integrativa visando a aproximação e a apropriação da problemática explorada, como também favoreceu uma releitura analítica das produções na literatura específica da área da Educação Física de como essas relações se produzem e são produzidas no contexto escolar. Essa metodologia permite também buscar evidências de estratégias que foram adotadas pelos docentes ou até mesmo pelos estudantes frente a exclusão por gênero. A partir da literatura investigada foi possível identificar categorias que contribuíram para tornar mais efetiva a compreensão de como a categoria de gênero vêm sendo trabalhada nas aulas de Educação Física escolar. Essas categorias foram: 1) predomínio do conteúdo desportivizante, 2) conveniência do fazer pedagógico em Educação Física, 3) influência cultural do masculino se sobrepondo ao feminino, 4) práticas docentes que promovem o respeito às diferenças de gênero, que foram discutidas separadamente para possibilitar de maneira mais didática, se a prática da Educação Física tem sido inclusiva ou excludente. Constatou-se: as práticas de exclusão por gênero, nas aulas de educação física, sofrem influência dos papéis definidos socialmente para homens e mulheres, sendo aquelas consideradas como "menos violentas" voltadas para o feminino; apesar da predominância das aulas mistas, os docentes ainda separam as atividades no decorrer do processo da aula, tanto por sexo, como também por habilidade motora; há um domínio do masculino na divisão do espaço nas aulas de Educação Física, ficando a quadra para o desenvolvimento das atividades pertinentes aos meninos, enquanto as meninas se organizam, de maneira secundária, em "algum canto" da escola. O ensejo da "apartheid" por gênero era ratificado quando só existia um espaço para as aulas. A atitude docente consistia em dividir o tempo de aula, primeiro com a ocupação de meninos e depois de meninas. Até nessa perspectiva da separação por tempo, prevalece o masculino, enquanto as meninas formam grupos menores e de maneira mais sedentária, sentadas ou em pé; os estudantes relatam que a falta de habilidade motora é que leva a exclusão, no entanto, os docentes utilizam práticas desportivizantes que favorecem a cultura masculina da atividade física, pois abarca características competitivistas, com exigência de alta performance e de nível físico e técnico também aprimorados. O preconceito é ampliado para além da questão de gênero, pois somente os meninos que possuem características atléticas são valorizados. Aqueles que são menos habilidosos também sofrem discriminação, pois não possuem os estereótipos que estão articulados ao corpo masculino, como representação do sexo forte e, no caso do corpo feminino, como representação do sexo frágil. Esse fato é decorrente da própria história da sociedade, e por extensão, da Educação Física, que reafirma essa assertiva reportando a inserção tardia da participação feminina em competições que apresentam uma visibilidade a nível mundial, tais como os jogos olímpicos, o que demonstra que as relações entre gêneros são conflituosas em diversas esferas sociais. No caso, conteúdos como dança são subutilizados, o que reforça a concepção de que as aulas de Educação Física eram moldadas de acordo com a conveniência docente, tanto no que dizia respeito ao espaço que existia para o desenvolvimento das aulas, quanto também pela preferência do próprio professor a um determinado conteúdo, desconsiderando, por vezes, o interesse do estudante; o planejamento didático de aulas coeducativas promove estratégias que favorecem as relações de gênero. A separação de meninos e meninas nas aulas de Educação Física desconsidera a articulação do gênero com outras categorias, a existência de conflitos, exclusões e diferenças entre pessoas do mesmo sexo, além de dificultar a relação entre eles. Conclui-se que as aulas coeducativas são apoiadas em uma abordagem pedagógica de diversificação dos conteúdos que possibilitam problematizar a temática de gênero e, em decorrência, contribuem para sociabilidade das pessoas, por meio da minimização dos conflitos preconceituosos. Palavras-chave: Educação Física Escolar; Esporte; Gênero; Pibid. Referências ABREU, Jânio Jorge Vieira de; ANDRADE, Thamyres Ramos de. A compreensão do conceito e categoria gênero e sua contribuição para as relações de gênero na escola. 2010. ALTMANN, Helena. Rompendo fronteiras de gênero: Marias (e) homens na Educação Física.1998. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte,1988. ALTMANN, Helena; AYOUB, Eliana; AMARAL, Silvia Cristina Franco. Educação física escolar e igualdade de gênero: um estudo transcultural - primeiras aproximações. XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte Salvador. Bahia, 2009. BORDO, S. R. O corpo e a reprodução da feminilidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JACAR, A. e BORDO, S. R. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Record e Roda dos Tempos, 1997, p. 19-41. BOTELHO, L.; CUNHA, C.; MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, v. 5, n. 11, p. 121-136, 2 dez. 2011. Disponível em: https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/1220 Acesso em: 19 de setembro de 2018. BOURDIEU, P. A dominação masculina. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p.133-184, jul./dez.1995. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física, Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000. BURCKARDT, Eduarda Virginia; DOS SANTOS, Joice Terezinha Lemanski. Gênero na educação infantil: dançando sem tabus. Salão do Conhecimento, v. 3, n. 3, 2017. CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. Autores Associados, 2005. CARVALHO, Y. M. Promoção da saúde, práticas corporais e atenção básica. Revista Brasileira de Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: (portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/revcapa5.pdf). Data de acesso: 01/05/2014. COSTA, Maria Regina Ferreira da; SILVA, Rogério Goulart. A educação física e a coeducação: igualdade ou diferença? Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas. V. 23. N.2.p.43-54. Jan. 2002 CROCETTA, Renata Righetto Jung. Coeducação e relações de gênero na educação física com estudantes do ensino médio. V Simpósio sobre a Formação de Professores. Educação Básica: Desafio frente às desigualdades educacionais, Campus Universitário de Tubarão, 2013. DORNELLES, Priscila Gomes; FRAGA, Alex Branco. Aula mista versus aula separada? Uma questão de gênero recorrente na educação física escolar. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física. Cristalina, v. 1, n. 1, p. 141-156, ago./2009. Disponível em: Acesso em: 15 mar. 2011. DUARTE, Cátia Pereira; MOURÃO, Ludmila. Representações de adolescentes femininas sobre os critérios de seleção utilizados para a participação em aulas mistas de educação física. Movimento, v. 13, n. 1, 2007."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:42"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:20:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "IVANETE DA ROSA SILVA DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "IVANETE"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 52051
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2342
    "inscrito_id" => 446754
    "titulo" => "DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA"
    "resumo" => "DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA Ivanete da Rosa Silva de Oliveira/ivanete.oliveira@foa.org.br/UniFOA Leonardo Aguiar Azevedo/UniFOA Eixo Temático: Políticas educacionais, avaliação e Currículo. Agência Financiadora: CAPES Resumo A discussão sobre gênero, ao enfatizar o caráter fundamentalmente social das divisões baseadas no sexo, possibilita perceber as representações e apresentações das diferenças sexuais, não só àquelas articuladas aos aspectos biológicos existentes entre homens e mulheres, como também àquelas que são construídas socialmente e culturalmente. Partindo desse pressuposto, este estudo objetiva discutir a temática de inclusão mediante a categoria de gênero nas aulas de Educação Física Escolar das Séries Finais do Ensino Fundamental. O tema proposto foi escolhido mediante às implicações decorrentes das discussões sobre a exclusão de gênero que foram efetivadas no âmbito do Pibid, por estudantes de Educação Física (UniFOA) que fomentaram a pretensão de contribuir com as reflexões sobre os currículos de Educação Física nos diferentes níveis de ensino, bem como com a formação docente continuada, para repensar sobre estratégias que possibilitem a transformação do espaço escolar em instância inclusiva e formadora de cidadãos em plenitude de equidade de direito. Buscou-se para este estudo exploratório-qualitativo, artigos (Scielo) que apresentassem evidências de ações docentes da área de Educação Física contribuíam para reforçar e minimizar preconceito de gênero. Para a análise foram utilizados artigos do período de 2007 a 2017 que foram submetidos a luz da metodologia da revisão integrativa visando a aproximação e a apropriação da problemática explorada, como também favoreceu uma releitura analítica das produções na literatura específica da área da Educação Física de como essas relações se produzem e são produzidas no contexto escolar. Essa metodologia permite também buscar evidências de estratégias que foram adotadas pelos docentes ou até mesmo pelos estudantes frente a exclusão por gênero. A partir da literatura investigada foi possível identificar categorias que contribuíram para tornar mais efetiva a compreensão de como a categoria de gênero vêm sendo trabalhada nas aulas de Educação Física escolar. Essas categorias foram: 1) predomínio do conteúdo desportivizante, 2) conveniência do fazer pedagógico em Educação Física, 3) influência cultural do masculino se sobrepondo ao feminino, 4) práticas docentes que promovem o respeito às diferenças de gênero, que foram discutidas separadamente para possibilitar de maneira mais didática, se a prática da Educação Física tem sido inclusiva ou excludente. Constatou-se: as práticas de exclusão por gênero, nas aulas de educação física, sofrem influência dos papéis definidos socialmente para homens e mulheres, sendo aquelas consideradas como "menos violentas" voltadas para o feminino; apesar da predominância das aulas mistas, os docentes ainda separam as atividades no decorrer do processo da aula, tanto por sexo, como também por habilidade motora; há um domínio do masculino na divisão do espaço nas aulas de Educação Física, ficando a quadra para o desenvolvimento das atividades pertinentes aos meninos, enquanto as meninas se organizam, de maneira secundária, em "algum canto" da escola. O ensejo da "apartheid" por gênero era ratificado quando só existia um espaço para as aulas. A atitude docente consistia em dividir o tempo de aula, primeiro com a ocupação de meninos e depois de meninas. Até nessa perspectiva da separação por tempo, prevalece o masculino, enquanto as meninas formam grupos menores e de maneira mais sedentária, sentadas ou em pé; os estudantes relatam que a falta de habilidade motora é que leva a exclusão, no entanto, os docentes utilizam práticas desportivizantes que favorecem a cultura masculina da atividade física, pois abarca características competitivistas, com exigência de alta performance e de nível físico e técnico também aprimorados. O preconceito é ampliado para além da questão de gênero, pois somente os meninos que possuem características atléticas são valorizados. Aqueles que são menos habilidosos também sofrem discriminação, pois não possuem os estereótipos que estão articulados ao corpo masculino, como representação do sexo forte e, no caso do corpo feminino, como representação do sexo frágil. Esse fato é decorrente da própria história da sociedade, e por extensão, da Educação Física, que reafirma essa assertiva reportando a inserção tardia da participação feminina em competições que apresentam uma visibilidade a nível mundial, tais como os jogos olímpicos, o que demonstra que as relações entre gêneros são conflituosas em diversas esferas sociais. No caso, conteúdos como dança são subutilizados, o que reforça a concepção de que as aulas de Educação Física eram moldadas de acordo com a conveniência docente, tanto no que dizia respeito ao espaço que existia para o desenvolvimento das aulas, quanto também pela preferência do próprio professor a um determinado conteúdo, desconsiderando, por vezes, o interesse do estudante; o planejamento didático de aulas coeducativas promove estratégias que favorecem as relações de gênero. A separação de meninos e meninas nas aulas de Educação Física desconsidera a articulação do gênero com outras categorias, a existência de conflitos, exclusões e diferenças entre pessoas do mesmo sexo, além de dificultar a relação entre eles. Conclui-se que as aulas coeducativas são apoiadas em uma abordagem pedagógica de diversificação dos conteúdos que possibilitam problematizar a temática de gênero e, em decorrência, contribuem para sociabilidade das pessoas, por meio da minimização dos conflitos preconceituosos. Palavras-chave: Educação Física Escolar; Esporte; Gênero; Pibid. Referências ABREU, Jânio Jorge Vieira de; ANDRADE, Thamyres Ramos de. A compreensão do conceito e categoria gênero e sua contribuição para as relações de gênero na escola. 2010. ALTMANN, Helena. Rompendo fronteiras de gênero: Marias (e) homens na Educação Física.1998. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte,1988. ALTMANN, Helena; AYOUB, Eliana; AMARAL, Silvia Cristina Franco. Educação física escolar e igualdade de gênero: um estudo transcultural - primeiras aproximações. XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte Salvador. Bahia, 2009. BORDO, S. R. O corpo e a reprodução da feminilidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JACAR, A. e BORDO, S. R. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Record e Roda dos Tempos, 1997, p. 19-41. BOTELHO, L.; CUNHA, C.; MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, v. 5, n. 11, p. 121-136, 2 dez. 2011. Disponível em: https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/1220 Acesso em: 19 de setembro de 2018. BOURDIEU, P. A dominação masculina. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p.133-184, jul./dez.1995. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física, Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000. BURCKARDT, Eduarda Virginia; DOS SANTOS, Joice Terezinha Lemanski. Gênero na educação infantil: dançando sem tabus. Salão do Conhecimento, v. 3, n. 3, 2017. CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. Autores Associados, 2005. CARVALHO, Y. M. Promoção da saúde, práticas corporais e atenção básica. Revista Brasileira de Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: (portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/revcapa5.pdf). Data de acesso: 01/05/2014. COSTA, Maria Regina Ferreira da; SILVA, Rogério Goulart. A educação física e a coeducação: igualdade ou diferença? Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas. V. 23. N.2.p.43-54. Jan. 2002 CROCETTA, Renata Righetto Jung. Coeducação e relações de gênero na educação física com estudantes do ensino médio. V Simpósio sobre a Formação de Professores. Educação Básica: Desafio frente às desigualdades educacionais, Campus Universitário de Tubarão, 2013. DORNELLES, Priscila Gomes; FRAGA, Alex Branco. Aula mista versus aula separada? Uma questão de gênero recorrente na educação física escolar. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física. Cristalina, v. 1, n. 1, p. 141-156, ago./2009. Disponível em: Acesso em: 15 mar. 2011. DUARTE, Cátia Pereira; MOURÃO, Ludmila. Representações de adolescentes femininas sobre os critérios de seleção utilizados para a participação em aulas mistas de educação física. Movimento, v. 13, n. 1, 2007."
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => ""
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:42"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:20:33"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "IVANETE DA ROSA SILVA DE OLIVEIRA"
    "autor_nome_curto" => "IVANETE"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

DIFERENÇAS DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: LINGUAGEM CORPORAL ESPORTIVA Ivanete da Rosa Silva de Oliveira/ivanete.oliveira@foa.org.br/UniFOA Leonardo Aguiar Azevedo/UniFOA Eixo Temático: Políticas educacionais, avaliação e Currículo. Agência Financiadora: CAPES Resumo A discussão sobre gênero, ao enfatizar o caráter fundamentalmente social das divisões baseadas no sexo, possibilita perceber as representações e apresentações das diferenças sexuais, não só àquelas articuladas aos aspectos biológicos existentes entre homens e mulheres, como também àquelas que são construídas socialmente e culturalmente. Partindo desse pressuposto, este estudo objetiva discutir a temática de inclusão mediante a categoria de gênero nas aulas de Educação Física Escolar das Séries Finais do Ensino Fundamental. O tema proposto foi escolhido mediante às implicações decorrentes das discussões sobre a exclusão de gênero que foram efetivadas no âmbito do Pibid, por estudantes de Educação Física (UniFOA) que fomentaram a pretensão de contribuir com as reflexões sobre os currículos de Educação Física nos diferentes níveis de ensino, bem como com a formação docente continuada, para repensar sobre estratégias que possibilitem a transformação do espaço escolar em instância inclusiva e formadora de cidadãos em plenitude de equidade de direito. Buscou-se para este estudo exploratório-qualitativo, artigos (Scielo) que apresentassem evidências de ações docentes da área de Educação Física contribuíam para reforçar e minimizar preconceito de gênero. Para a análise foram utilizados artigos do período de 2007 a 2017 que foram submetidos a luz da metodologia da revisão integrativa visando a aproximação e a apropriação da problemática explorada, como também favoreceu uma releitura analítica das produções na literatura específica da área da Educação Física de como essas relações se produzem e são produzidas no contexto escolar. Essa metodologia permite também buscar evidências de estratégias que foram adotadas pelos docentes ou até mesmo pelos estudantes frente a exclusão por gênero. A partir da literatura investigada foi possível identificar categorias que contribuíram para tornar mais efetiva a compreensão de como a categoria de gênero vêm sendo trabalhada nas aulas de Educação Física escolar. Essas categorias foram: 1) predomínio do conteúdo desportivizante, 2) conveniência do fazer pedagógico em Educação Física, 3) influência cultural do masculino se sobrepondo ao feminino, 4) práticas docentes que promovem o respeito às diferenças de gênero, que foram discutidas separadamente para possibilitar de maneira mais didática, se a prática da Educação Física tem sido inclusiva ou excludente. Constatou-se: as práticas de exclusão por gênero, nas aulas de educação física, sofrem influência dos papéis definidos socialmente para homens e mulheres, sendo aquelas consideradas como "menos violentas" voltadas para o feminino; apesar da predominância das aulas mistas, os docentes ainda separam as atividades no decorrer do processo da aula, tanto por sexo, como também por habilidade motora; há um domínio do masculino na divisão do espaço nas aulas de Educação Física, ficando a quadra para o desenvolvimento das atividades pertinentes aos meninos, enquanto as meninas se organizam, de maneira secundária, em "algum canto" da escola. O ensejo da "apartheid" por gênero era ratificado quando só existia um espaço para as aulas. A atitude docente consistia em dividir o tempo de aula, primeiro com a ocupação de meninos e depois de meninas. Até nessa perspectiva da separação por tempo, prevalece o masculino, enquanto as meninas formam grupos menores e de maneira mais sedentária, sentadas ou em pé; os estudantes relatam que a falta de habilidade motora é que leva a exclusão, no entanto, os docentes utilizam práticas desportivizantes que favorecem a cultura masculina da atividade física, pois abarca características competitivistas, com exigência de alta performance e de nível físico e técnico também aprimorados. O preconceito é ampliado para além da questão de gênero, pois somente os meninos que possuem características atléticas são valorizados. Aqueles que são menos habilidosos também sofrem discriminação, pois não possuem os estereótipos que estão articulados ao corpo masculino, como representação do sexo forte e, no caso do corpo feminino, como representação do sexo frágil. Esse fato é decorrente da própria história da sociedade, e por extensão, da Educação Física, que reafirma essa assertiva reportando a inserção tardia da participação feminina em competições que apresentam uma visibilidade a nível mundial, tais como os jogos olímpicos, o que demonstra que as relações entre gêneros são conflituosas em diversas esferas sociais. No caso, conteúdos como dança são subutilizados, o que reforça a concepção de que as aulas de Educação Física eram moldadas de acordo com a conveniência docente, tanto no que dizia respeito ao espaço que existia para o desenvolvimento das aulas, quanto também pela preferência do próprio professor a um determinado conteúdo, desconsiderando, por vezes, o interesse do estudante; o planejamento didático de aulas coeducativas promove estratégias que favorecem as relações de gênero. A separação de meninos e meninas nas aulas de Educação Física desconsidera a articulação do gênero com outras categorias, a existência de conflitos, exclusões e diferenças entre pessoas do mesmo sexo, além de dificultar a relação entre eles. Conclui-se que as aulas coeducativas são apoiadas em uma abordagem pedagógica de diversificação dos conteúdos que possibilitam problematizar a temática de gênero e, em decorrência, contribuem para sociabilidade das pessoas, por meio da minimização dos conflitos preconceituosos. Palavras-chave: Educação Física Escolar; Esporte; Gênero; Pibid. Referências ABREU, Jânio Jorge Vieira de; ANDRADE, Thamyres Ramos de. A compreensão do conceito e categoria gênero e sua contribuição para as relações de gênero na escola. 2010. ALTMANN, Helena. Rompendo fronteiras de gênero: Marias (e) homens na Educação Física.1998. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte,1988. ALTMANN, Helena; AYOUB, Eliana; AMARAL, Silvia Cristina Franco. Educação física escolar e igualdade de gênero: um estudo transcultural - primeiras aproximações. XVI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e III Congresso Internacional de Ciências do Esporte Salvador. Bahia, 2009. BORDO, S. R. O corpo e a reprodução da feminilidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JACAR, A. e BORDO, S. R. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Record e Roda dos Tempos, 1997, p. 19-41. BOTELHO, L.; CUNHA, C.; MACEDO, M. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, v. 5, n. 11, p. 121-136, 2 dez. 2011. Disponível em: https://www.gestaoesociedade.org/gestaoesociedade/article/view/1220 Acesso em: 19 de setembro de 2018. BOURDIEU, P. A dominação masculina. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p.133-184, jul./dez.1995. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física, Ensino Médio. Brasília: MEC, 2000. BURCKARDT, Eduarda Virginia; DOS SANTOS, Joice Terezinha Lemanski. Gênero na educação infantil: dançando sem tabus. Salão do Conhecimento, v. 3, n. 3, 2017. CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a educação física na escola e a educação física da escola: a educação física como componente curricular. Autores Associados, 2005. CARVALHO, Y. M. Promoção da saúde, práticas corporais e atenção básica. Revista Brasileira de Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: (portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/revcapa5.pdf). Data de acesso: 01/05/2014. COSTA, Maria Regina Ferreira da; SILVA, Rogério Goulart. A educação física e a coeducação: igualdade ou diferença? Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Campinas. V. 23. N.2.p.43-54. Jan. 2002 CROCETTA, Renata Righetto Jung. Coeducação e relações de gênero na educação física com estudantes do ensino médio. V Simpósio sobre a Formação de Professores. Educação Básica: Desafio frente às desigualdades educacionais, Campus Universitário de Tubarão, 2013. DORNELLES, Priscila Gomes; FRAGA, Alex Branco. Aula mista versus aula separada? Uma questão de gênero recorrente na educação física escolar. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física. Cristalina, v. 1, n. 1, p. 141-156, ago./2009. Disponível em: Acesso em: 15 mar. 2011. DUARTE, Cátia Pereira; MOURÃO, Ludmila. Representações de adolescentes femininas sobre os critérios de seleção utilizados para a participação em aulas mistas de educação física. Movimento, v. 13, n. 1, 2007.

Compartilhe:

Visualização do Artigo

Infelizmente, não conseguimos localizar o arquivo para download. Mas não se preocupe, nossa equipe já foi notificada do problema e já estamos trabalhando para a resolução! Tente novamente mais tarde!

Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.