Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

UMA TECNOLOGIA DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NÃO FORMAL E CONTEXTUALIZADO

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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

A educação contextualizada para a convivência com o semiárido tem sido abordada em discussões no campo da educação, devido a necessidade de um ensino pautado em um contexto que traga para dentro da sala de aula as experiências dos discentes, fazendo, assim, do conhecimento algo mais significativo para esses e que possa contribuir para melhoria da qualidade de vida. E é dentro desta perspectiva que a RESAB (Rede de Educação do Semiárido Brasileiro) discute a Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido. É sabido que a Região Semiárida é marcada pela escassez hídrica que, segundo Bezerra e Filho (2009), impõe a necessidade de alternativas para o reuso desse recurso e, nesse aspecto, a utilização das águas residuárias mostra-se uma alternativa atraente. Nesta perspectiva, o Sistema Bioágua Familiar surge como uma tecnologia de reuso de águas residuárias, que são provenientes de ações antrópicas. Esse projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Bem Viver e a Cáritas Diocesana de Crateús - CDC, que junto aos agricultores/as da região dos sertões de Crateús-CE, fazem dessa proposta uma tecnologia de convivência com as restrições hídricas. Além disso, essa tecnologia de convivência com o semiárido mostra-se uma ferramenta facilitadora do processo de ensino-aprendizagem não formal, para quem está envolvido com a proposta. Desta forma, essa tecnologia pode ser considerada, de acordo com Gadotti (2005), um espaço de ensino em que o processo de aprendizagem é mais flexível e respeita o tempo de aprendizagem de cada indivíduo, pois os espaços de educação não formal possuem uma flexibilização tanto do período de duração quanto dos espaços que acontecem o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, Silva, Araújo e Araújo (2018, p.107-108) destacam que a educação contextualizada "ampara-se na experiência vivida, no lugar habitado, para assim, possibilitar processos alicerçados em aprendizagens reais e contextualizadas, a partir de uma esfera local". Diante do exposto, a utilização desta tecnologia pode ser uma ferramenta importante no processo de ensino não formal e contextualizado. Assim o presente trabalho visa descrever a abordagem do sistema Reuso Bioágua Familiar como um instrumento de ensino não formal e contextualizado para a convivência com semiárido da região de Crateús - CE. A presente pesquisa possui uma abordagem qualitativa, cujo os dados baseiam-se em um relato de experiência obtidos a partir de observações em campo, durante o acompanhamento das atividades do projeto Bioágua Familiar, e de relatos dos agricultores que estão envolvidos no referido projeto. O sistema Bioágua enquanto espaço de educação não formal possibilita a utilização de uma abordagem que leva em consideração os aspectos ligados aos conhecimentos populares dos agricultores/as, bem como aos conhecimentos científicos. Isso se aproxima com o que sugere Gadotti (2009) para as escolas, ao dizer que é um espaço onde deva aproximar do cotidiano dos alunos e "construir uma nova cultura escolar, que leve em conta a identidade cultural do aluno na construção do seu itinerário educativo". A partir das observações, pode-se citar alguns exemplos de conteúdos que foram discutidos durante a implantação dos sistemas Bioágua. Um dos pontos fundamentais considerados na proposta, foi em relação ao conhecimento sobre ecossistema e meio ambiente, no que tange os aspectos ligados aos desafios/possibilidades do cuidado com os recursos naturais: fauna, flora, solo e recursos hídricos. Nesse aspecto, os conhecimentos como afirma Jacobucci (2008), devem ser utilizados para proporcionar saberes que possibilitem aos indivíduos um diálogo sobre ciências, como também proporcionar aos mesmos conhecerem a influência científica no cotidiano. Para além dos aspectos ambientais desse sistema, pode-se destacar outros elementos como, a gestão financeira envolvida no projeto Bioágua, já que as famílias agricultoras desenvolvem atividades financeiras ao comercializarem os produtos oriundos da agricultura. Ressalta-se, ainda, a discussão sobre a participação feminina na implantação dos sistemas Bioágua, nos processos de produção e comercialização, bem como nos espaços de tomada de decisões. Logo, conclui-se que a proposta do sistema Bioágua pode ser utilizada para transmissão e construção de conhecimentos no âmbito não formal. Além disso, esse processo se dá a partir da realidade das pessoas envolvidas, o que leva em consideração o contexto.

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