DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL (DTG) É GRUPO HETEROGÊNIO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR DO EPITÉLIO TROFOBLÁSTICO PLACENTÁRIO, COM FORMAS CLÍNICAS BENIGNAS E MALIGNAS. NO BRASIL ESTIMA-SE QUE OCORRA EM 1:200-400 GESTAÇÕES. O BETA-HCG (GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA) É O MARCADOR BIOLÓGICO-HORMONAL. MULHERES DIAGNOSTICADAS COM DTG, PERMANECEM EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL, ONDE O ENFERMEIRO ORIENTA TAIS PACIENTES SOBRE O TRATAMENTO. RELATAR O CASO DE UMA PACIENTE DIAGNOSTICADA COM DTG E DESTACAR A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NO SEGUIMENTO PÓS-MOLAR. TRATA-SE DE ESTUDO DESCRITIVO, TIPO RELATO DE CASO, DESENVOLVIDO EM UMA MATERNIDADE ESCOLA, EM FORTALEZA – CE. OS DADOS FORAM COLETADOS EM MAIO DE 2019 APÓS APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA, SOB O PARECER 2.310.94. UTILIZOU-SE UM INSTRUMENTO COMPOSTO POR DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS, GINECO-OBSTÉTRICOS, ASPECTOS CLÍNICOS DA PATOLOGIA E SEGUIMENTO AMBULATORIAL. R.S.O., 20 ANOS, PROCEDENTE DE FORTALEZA, ESTUDANTE, SOLTEIRA E ENSINO MÉDIO COMPLETO. ANTECEDENTES PESSOAIS: ASMA. NEGA ETILISMO E TABAGISMO. NÍVEIS QUANTITATIVOS DE BETA HCG (>225000.00 MU/ML), ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL APRESENTOU MÚLTIPLAS VESÍCULAS ANECOICAS E OVÁRIOS COM CISTOS TECALUTEÍNICOS. DURANTE O SEGUIMENTO PÓS-MOLAR, FOI DETECTADO MOLA INVASORA, SEM METÁSTASES. REALIZOU QUIMIOTERAPIA, TENDO DIMINUIÇÃO DE VALORES DO BETA-HCG, ONDE SE MANTEM EM ACOMPANHAMENTO PARA CURA COMPLETA DA DOENÇA. CONCLUI-SE QUE O SEGUIMENTO PÓS-MOLAR É DE SUMA IMPORTÂNCIA POIS PERMITE A DETECÇÃO E TRATAMENTO PRECOCE. NESSE CONTEXTO, O ENFERMEIRO TEM PAPEL FUNDAMENTAL, POIS UTILIZA ESTRATÉGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE QUE PODEM GARANTIR UMA BOA ADESÃO AO TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES.