O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI IDENTIFICAR AS REPERCUSSÕES DA CONSTRUÇÃO SOCIAL ESTIGMATIZANTE SOB A INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA. TRATA-SE DE UM ESTUDO QUALITATIVO DO TIPO REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA, REALIZADA NAS BASES DE DADOS BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, MEDLINE, SCIELO E COCHRANE LIBRARY, UTILIZANDO OS DESCRITORES INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ESTIGMA SOCIAL. OS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO FORAM ARTIGOS ORIGINAIS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS NOS IDIOMAS INGLÊS E PORTUGUÊS COM TEXTO COMPLETO DISPONÍVEL. FORAM ENCONTRADOS 29 ARTIGOS E 10 COMPUSERAM A REVISÃO. TODOS OS ESTUDOS FORAM PUBLICADOS EM PERIÓDICOS INTERNACIONAIS E 60% (N=6) NOS ANOS DE 2014 E 2018. ATRAVÉS DOS DADOS ANALISADOS, NOTA-SE QUE A INCONTINÊNCIA URINÁRIA CONSTITUI UMA CONDIÇÃO PROFUNDAMENTE ESTIGMATIZANTE. SEUS EFEITOS REPERCUTEM EM BAIXA PROCURA PELOS SERVIÇOS DE SAÚDE PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, PREJUDICAM O DESENVOLVIMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR E INFLUENCIA INFERIORIZANDO O STATUS OCUPACIONAL PERCEBIDO PELOS ENFERMEIROS QUE PRESTAM CUIDADOS ÀS PESSOAS INCONTINENTES. O ESTIGMA DE REJEIÇÃO E ISOLAMENTO SOCIAL EXERCE EFEITO DIRETAMENTE NEGATIVO NA PROCURA POR TRATAMENTO MESMO QUANDO HÁ AMEAÇA À SAÚDE FÍSICA E MENTAL DAS MULHERES. CONCLUI-SE QUE DESCONSTRUIR O ESTIGMA SOCIAL NESTA TEMÁTICA É IMPRESCINDÍVEL PARA MELHORAR O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DESTAS PESSOAS.