Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

CORPO-ARTE SAPATÃO: PERTURBAÇÕES NECESSÁRIAS CONTRA A VIOLÊNCIA DO OLHAR

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Somos dois corpos sapatão! Sim, é isso mesmo que vocês estão lendo. Com a boca cheia de orgulho, gargalhadas que dançam no espaçotempo, mãos molhadas e línguas atrevidas, venham conosco e, assim, digam com a água lambuzando todo seu corpo: SA-PA-TÃO. Engulam essa palavra, deguste-a no corpo e sintam como cada letra que a compõe é arte, pulsão de vida. Assim, entre pelos indomáveis, cortes de cabelo e roupas que perturbam o gênero, cada verso, rasgo, imagem, sombra e invenção se tornam lâminas de luta, declaração e manifesto de existência. Vamos passeando pelas memórias e em gestos de insubmissão, este texto-arte busca problematizar os enlaçamentos das nossas experiências marcadas pela violência cotidiana do olhar que agride, normatiza, regula e coloniza, compreendendo como a arte sapatão se torna espaçotempo de respiro, criação da autoestima e fronteiras possíveis para corpos que desafiam as normatividades e perturbam o gênero. Com os corpos que carregam as marcas do estranhamento, seguimos caminhos que bordam memórias e expressões artísticas como modo de denúncia e estudo. Envolvemo-nos a pesquisa autobibliográfica em enlace com a arte contracultural sapatão – poesia, colagem, desenho e fotografia. Brincamos com as conversas sobre dissidência de gênero, versões amorosas de si e arte como resistência por meio de Audre Lorde (2019), Monique Wittig (2022), bell hooks (2021) e Gloria Anzaldúa (2021). Sentimos que as criações artísticas surgem como territórios de fuga, respiro e conhecimento-reconstrução de si. Na poesia, as palavras tecem resistências in(ter)ventivas e corpos dignos; na colagem, entrelaçamentos de imagens de corpos, memórias, paisagens, palavras... que bordados desafiam as normatividades; no desenho, mãos atrevidas inventam possíveis sem pedir licença; e na fotografia, captura-se fragmentos de experiências e corpos que resistem à invisibilidades. A arte sapatão é autopreservação, visceral, um manifesto insurgente de criar lugares pulsantes de vida e de inscrever-se no mundo.

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