Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMPARTIMENTOS MORFOLÓGICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO FÉLIX (MG): SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A geomorfologia tem função essencial no planejamento e gestão ambiental, fornecendo informações sobre as formas de relevo e os processos que as esculpem. Estas informações são fundamentais para zoneamentos geoambientais ao identificar áreas vulneráveis a erosão, enchentes ou instabilidade geológica. Também auxilia na definição de zonas de uso restrito, áreas prioritárias para conservação, regiões adequadas à produção agropecuária e locais com potencial para atividades sustentáveis. Esse processo promove o uso equilibrado do território e a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações, além de contribuir para a delimitação de unidades de paisagem, uma vez que as formas de relevo se integram a elementos do meio físico-natural e antrópico. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo apresentar resultados da compartimentação morfológica da bacia do Ribeirão São Félix (MG), com a finalidade de subsidiar o zoneamento geoambiental da área. A bacia se localiza na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, abrigando os municípios de Monte Carmelo, Estrela do Sul e Romaria, caracterizados pelo intenso uso agropecuário. O contexto geológico-geomorfológico envolve o domínio morfoescultural dos Planaltos Dissecados do Paranaíba, pertencentes à morfoestrutura da Faixa de Dobramentos Brasília. A metodologia envolve a aplicação da taxonomia do relevo em seu terceiro nível, com a geração de um produto cartográfico de compartimentação morfopedológica, na escala 1:100.000, tratada no software Quantum GIS versão 3.34.10. A compartimentação resulta da integração de mapeamentos morfométricos de hipsometria e declividade, junto à dados geológicos e pedológicos, complementados por trabalhos de campo. Foram reconhecidos 4 compartimentos morfológicos, intitulados por: 1) Amplos interflúvios com topos planos a suavemente convexos, 2) Amplos interflúvios com topos suavemente convexos, 3) Topos planos e rebordos erosivos de relevo residual e 4) Planaltos dissecados com topos convexos. O primeiro compartimento apresenta topografia que varia de 800 a 1040m e declividades reduzidas, com espessos Latossolos, utilizados dominantemente pela monocultura cafeeira. O segundo compartimento, levemente mais dissecado em relação à primeira unidade, também apresenta Latossolos com uso dedicado à agricultura cafeeira. Destaca-se que esses dois primeiros compartimentos apresentam áreas de planícies fluviais (aptf) onde se instalam veredas. O terceiro compartimento é caracterizado por topos tabulares em cota de 1010m destinados a monoculturas de grãos e café, com rebordos marcados por escarpas erosivas em acentuada declividade. Trata-se de um fragmento de relevo residual da borda NE da Bacia Sedimentar do Paraná, no limite com a Faixa de Dobramentos Brasília, que é a morfoestrutura dominante da bacia do Ribeirão São Felix. Por fim, o quarto compartimento apresenta cotas topográficas mais reduzidas (700 a 990m), declividades acentuadas e maior densidade de drenagem, o que garante maior dissecação. Neste compartimento os solos se encontram menos desenvolvidos e erosivos, derivados de litotipos do Complexo Monte Carmelo e do Grupo Araxá, sendo o uso predominante de pecuária. Em síntese, a compartimentação morfológica da bacia do Ribeirão São Félix evidencia a diversidade de formas de relevo e sua influência nos usos e vulnerabilidades do território, contribuindo para o zoneamento geoambiental voltado ao manejo sustentável e à conservação dos recursos naturais.

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