Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

VARIAÇÕES ESPAÇO-TEMPORAIS DA PRECIPITAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA DINÂMICA DAS ÁREAS ÚMIDAS NA BACIA DO RIO SUAÇUÍ GRANDE - LESTE DE MINAS GERAIS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As Áreas Úmidas (AUs) são sistemas hidrogeomorfológicos que prestam importantes serviços ecossistêmicos, especialmente na regulação do ciclo hidrológico e na mitigação das mudanças climáticas. As AUs atuam como "esponjas", absorvendo e armazenando água durante períodos chuvosos e liberando-a gradualmente nos períodos de estiagem, contribuindo para a prevenção de inundações e para a manutenção dos recursos hídricos. Além disso, abrigam biodiversidade, incluindo aves migratórias, peixes, anfíbios e invertebrados. Apesar da relevância crescente das AUs, os estudos sobre o tema desenvolvidos no âmbito da geografia ainda são limitados, principalmente quanto às interações entre sua dinâmica temporal e espacial, tanto em ambientes tropicais quanto semiáridos. A presença de um sítio Ramsar na bacia do rio Doce reforça a importância ambiental da região e aponta para a necessidade de identificação de novas áreas úmidas. Nesse contexto, o rio Suaçuí Grande, importante afluente da margem esquerda do rio Doce, apresenta condições hidrogeomorfológicas favoráveis ao desenvolvimento desses sistemas. O presente estudo tem como objetivo principal investigar as relações entre a variabilidade espaço-temporal da precipitação e a dinâmica das AUs na bacia hidrográfica do rio Suaçuí Grande, contribuindo para a compreensão dos impactos das oscilações pluviométricas sobre esses ecossistemas. Os objetivos específicos incluem: (i) construir séries temporais de precipitação para identificar padrões sazonais e tendências; e (ii) discutir as implicações socioambientais das variações pluviométricas sobre as AUs da bacia. Para isso, foram analisados dados de pelo menos três estações meteorológicas com foco em dados dos últimos 10 anos, classificando os anos secos e chuvosos e avaliando seus impactos sobre as AUs. Os meses mais chuvosos são novembro, dezembro e janeiro, que concentram cerca de 57% da precipitação anual, enquanto junho, julho e agosto são os mais secos. Dados da estação UHE Aimorés, localizada na bacia do Rio Doce, e que possui um histórico de 82 anos de dados meteorológicos, revelam um histórico de média anual de 1.163,5 mm de pluviosidade. A análise dos dados desta estação também mostra que, desde 2006, observa-se uma tendência de redução da pluviosidade na bacia, com anos como 2014, 2019, 2021 e 2023 apresentando os menores índices. Esse cenário de baixa pluviosidade pode ter potencial para comprometer a recarga dos aquíferos e a manutenção dos corpos d’água superficiais, afetando a saúde e a funcionalidade das AUs que dependem dos cursos d’água para o seu abastecimento hídrico e, consequentemente, afetando sua dinâmica. Dessa forma, torna-se ainda mais importante aprimorar os modelos de monitoramento e análise ambiental para garantir a proteção desses ecossistemas frente à tendência de mudanças climáticas.

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