Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DE DESASTRES NA BAIXADA FLUMINENSE

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 10 - Risco Geomorfológico: diagnóstico, prevenção e previsão
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123598
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 546
    "inscrito_id" => 73
    "titulo" => "ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DE DESASTRES NA BAIXADA FLUMINENSE"
    "resumo" => "No Brasil, recorrentemente processos hidrológicos associados aos rios e encostas são responsáveis por desastres, como inundações e movimentos de massa, que acabam por gerar centenas de vítimas anualmente, por perdas de bens e/ou de vidas, gerando elevados custos à sociedade. Conforme a Confederação Nacional de Municípios (2024) em 10 anos (2013 a 2023) o Rio de Janeiro (RJ) teve 52.264.012 afetados por eventos causados pelas chuvas. Nesse contexto, a Baixada Fluminense (região metropolitana do RJ), não é diferente, por suas características geomorfológicas marcada por conjunto de maciços e serra de elevada declividade entremeada por áreas planas de baixadões e mangues, sensível a oscilação de maré, assim como pelas características de ocorrência de chuvas convectivas e frontais, e forte influência de chuvas orográficas próximas as encostas. A região é marcada por ocupação irregular e acelerada, com incipiente planejamento urbano e ambiental, e agravado por um século de intervenções nos canais fluviais de suas principais bacias hidrográficas. Processos hidrológicos associados aos rios e encostas como inundações e movimentos de massa, que levam às perdas sociais e econômicas devem ser cada vez mais estudados, assim como o conhecimento da periodicidade, recorrência e aumento da severidade ao longo do tempo, sendo assim inventários são fundamentais para a compreensão desses e consequentemente contribuem como fonte de informações tanto para o planejamento ambiental e urbano, que possibilita mitigar desastres e subsidiar os gestores em tomada de decisões (Kormann et. al., 2021). Portanto, o trabalho buscou sistematizar um banco de dados, integrando dados históricos e recentes sobre eventos extremos, suas causas e impactos socioambientais, coletados em fontes como defesas civis municipais e o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres/S2ID, (Brasil, 2024), assim como nas mídias digitais de jornais de grande circulação (Ferreira et. al., 2011), logo a construção e sistematização dos dados e posterior espacialização, permeiam abordagem qualiquantitativa, a partir do uso do Google My Maps. Os resultados preliminares apontam recorrência de desastres em áreas de ocupação irregular, ausência de infraestrutura de drenagem adequada e declives acentuados, distribuídos por toda a região, isto é, com ocorrência em todos os municípios formadores da região estudada. Os municípios de Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Queimados se destacam-se em ocorrência de desastres, entretanto, o município de Japeri no ano de 2013 teve o maior número de desabrigados e desalojados com total de 17 mil. Tal, vai de encontro com Parizzi (2014) que alerta que estudos como esse contribuem para a análise relevante dos desastres, pois para uma mesma chuva em locais diferentes pode-se causar danos humanos, ambientais e materiais de forma desigual, por condições de vulnerabilidade. E é agravado pelas condições de ocupação, que no processo de crescimento urbano se deu de forma desigual no espaço, isto é, a população de baixa renda foi induzida a ocupar áreas eminentemente de risco. Em suma, pode-se dizer que a integração entre conhecimento técnico, ferramentas de geoinformação acessíveis e planejamento territorial é fundamental para estudar, compreender e reduzir vulnerabilidades frente a eventos climáticos extremos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 10 - Risco Geomorfológico: diagnóstico, prevenção e previsão"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID73_TB546_25072025232224.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIEL SILVA DO NASCIMENTO"
    "autor_nome_curto" => "GABRIEL"
    "autor_email" => "gabrielidnascimento@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123598
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 546
    "inscrito_id" => 73
    "titulo" => "ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DE DESASTRES NA BAIXADA FLUMINENSE"
    "resumo" => "No Brasil, recorrentemente processos hidrológicos associados aos rios e encostas são responsáveis por desastres, como inundações e movimentos de massa, que acabam por gerar centenas de vítimas anualmente, por perdas de bens e/ou de vidas, gerando elevados custos à sociedade. Conforme a Confederação Nacional de Municípios (2024) em 10 anos (2013 a 2023) o Rio de Janeiro (RJ) teve 52.264.012 afetados por eventos causados pelas chuvas. Nesse contexto, a Baixada Fluminense (região metropolitana do RJ), não é diferente, por suas características geomorfológicas marcada por conjunto de maciços e serra de elevada declividade entremeada por áreas planas de baixadões e mangues, sensível a oscilação de maré, assim como pelas características de ocorrência de chuvas convectivas e frontais, e forte influência de chuvas orográficas próximas as encostas. A região é marcada por ocupação irregular e acelerada, com incipiente planejamento urbano e ambiental, e agravado por um século de intervenções nos canais fluviais de suas principais bacias hidrográficas. Processos hidrológicos associados aos rios e encostas como inundações e movimentos de massa, que levam às perdas sociais e econômicas devem ser cada vez mais estudados, assim como o conhecimento da periodicidade, recorrência e aumento da severidade ao longo do tempo, sendo assim inventários são fundamentais para a compreensão desses e consequentemente contribuem como fonte de informações tanto para o planejamento ambiental e urbano, que possibilita mitigar desastres e subsidiar os gestores em tomada de decisões (Kormann et. al., 2021). Portanto, o trabalho buscou sistematizar um banco de dados, integrando dados históricos e recentes sobre eventos extremos, suas causas e impactos socioambientais, coletados em fontes como defesas civis municipais e o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres/S2ID, (Brasil, 2024), assim como nas mídias digitais de jornais de grande circulação (Ferreira et. al., 2011), logo a construção e sistematização dos dados e posterior espacialização, permeiam abordagem qualiquantitativa, a partir do uso do Google My Maps. Os resultados preliminares apontam recorrência de desastres em áreas de ocupação irregular, ausência de infraestrutura de drenagem adequada e declives acentuados, distribuídos por toda a região, isto é, com ocorrência em todos os municípios formadores da região estudada. Os municípios de Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Queimados se destacam-se em ocorrência de desastres, entretanto, o município de Japeri no ano de 2013 teve o maior número de desabrigados e desalojados com total de 17 mil. Tal, vai de encontro com Parizzi (2014) que alerta que estudos como esse contribuem para a análise relevante dos desastres, pois para uma mesma chuva em locais diferentes pode-se causar danos humanos, ambientais e materiais de forma desigual, por condições de vulnerabilidade. E é agravado pelas condições de ocupação, que no processo de crescimento urbano se deu de forma desigual no espaço, isto é, a população de baixa renda foi induzida a ocupar áreas eminentemente de risco. Em suma, pode-se dizer que a integração entre conhecimento técnico, ferramentas de geoinformação acessíveis e planejamento territorial é fundamental para estudar, compreender e reduzir vulnerabilidades frente a eventos climáticos extremos."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 10 - Risco Geomorfológico: diagnóstico, prevenção e previsão"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID73_TB546_25072025232224.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "GABRIEL SILVA DO NASCIMENTO"
    "autor_nome_curto" => "GABRIEL"
    "autor_email" => "gabrielidnascimento@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UERJ)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

No Brasil, recorrentemente processos hidrológicos associados aos rios e encostas são responsáveis por desastres, como inundações e movimentos de massa, que acabam por gerar centenas de vítimas anualmente, por perdas de bens e/ou de vidas, gerando elevados custos à sociedade. Conforme a Confederação Nacional de Municípios (2024) em 10 anos (2013 a 2023) o Rio de Janeiro (RJ) teve 52.264.012 afetados por eventos causados pelas chuvas. Nesse contexto, a Baixada Fluminense (região metropolitana do RJ), não é diferente, por suas características geomorfológicas marcada por conjunto de maciços e serra de elevada declividade entremeada por áreas planas de baixadões e mangues, sensível a oscilação de maré, assim como pelas características de ocorrência de chuvas convectivas e frontais, e forte influência de chuvas orográficas próximas as encostas. A região é marcada por ocupação irregular e acelerada, com incipiente planejamento urbano e ambiental, e agravado por um século de intervenções nos canais fluviais de suas principais bacias hidrográficas. Processos hidrológicos associados aos rios e encostas como inundações e movimentos de massa, que levam às perdas sociais e econômicas devem ser cada vez mais estudados, assim como o conhecimento da periodicidade, recorrência e aumento da severidade ao longo do tempo, sendo assim inventários são fundamentais para a compreensão desses e consequentemente contribuem como fonte de informações tanto para o planejamento ambiental e urbano, que possibilita mitigar desastres e subsidiar os gestores em tomada de decisões (Kormann et. al., 2021). Portanto, o trabalho buscou sistematizar um banco de dados, integrando dados históricos e recentes sobre eventos extremos, suas causas e impactos socioambientais, coletados em fontes como defesas civis municipais e o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres/S2ID, (Brasil, 2024), assim como nas mídias digitais de jornais de grande circulação (Ferreira et. al., 2011), logo a construção e sistematização dos dados e posterior espacialização, permeiam abordagem qualiquantitativa, a partir do uso do Google My Maps. Os resultados preliminares apontam recorrência de desastres em áreas de ocupação irregular, ausência de infraestrutura de drenagem adequada e declives acentuados, distribuídos por toda a região, isto é, com ocorrência em todos os municípios formadores da região estudada. Os municípios de Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Queimados se destacam-se em ocorrência de desastres, entretanto, o município de Japeri no ano de 2013 teve o maior número de desabrigados e desalojados com total de 17 mil. Tal, vai de encontro com Parizzi (2014) que alerta que estudos como esse contribuem para a análise relevante dos desastres, pois para uma mesma chuva em locais diferentes pode-se causar danos humanos, ambientais e materiais de forma desigual, por condições de vulnerabilidade. E é agravado pelas condições de ocupação, que no processo de crescimento urbano se deu de forma desigual no espaço, isto é, a população de baixa renda foi induzida a ocupar áreas eminentemente de risco. Em suma, pode-se dizer que a integração entre conhecimento técnico, ferramentas de geoinformação acessíveis e planejamento territorial é fundamental para estudar, compreender e reduzir vulnerabilidades frente a eventos climáticos extremos.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.