Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMO O CALOR DAS QUEIMADAS PRESCRITAS AFETA A ESTABILIDADE DE AGREGADOS EM SOLOS TROPICAIS? UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS INTEGRADAS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A queima prescrita tem sido adotada em unidades de conservação como estratégia de manejo para promover a regeneração da vegetação, conter a sucessão ecológica e reduzir o risco de incêndios florestais severos. No entanto, seus efeitos sobre os atributos físicos do solo, especialmente em ambientes tropicais, ainda carecem de investigação aprofundada, o que compromete a avaliação de seus impactos e a efetividade da técnica como prática conservacionista. Entender como o solo reage ao aquecimento, mesmo quando submetido a temperaturas moderadas comuns em queimadas prescritas, é uma etapa necessária para avaliar os impactos físicos dessa prática. Fatores como umidade, cobertura vegetal e tipo de solo podem modificar a intensidade do aquecimento e, consequentemente, influenciar a desagregação estrutural, favorecendo ou não a suscetibilidade à erosão. Este trabalho parte da hipótese de que essas variáveis atuam de forma integrada, modulando os efeitos térmicos sobre a estabilidade dos agregados, e propõe uma abordagem experimental controlada para investigar tais interações. Para isso, amostras indeformadas (0–10?cm) de Latossolo Vermelho-Amarelo e Cambissolo Háplico (n=52 por solo) foram coletadas no Parque Estadual de Vila Velha (PR) e submetidas a aquecimento por 30 minutos em forno elétrico, conforme delineamento fatorial 2×4×2×2 (umidade: <5% e 15–20%; temperatura: controle, 100, 200 e 300?°C; cobertura vegetal: ausente e presente; n=4). A temperatura superficial foi monitorada por termopares, e os agregados de 4 a 8?mm fracionados por peneiramento seco. A estabilidade estrutural foi avaliada com base no Diâmetro Médio Geométrico (DMG) e no Índice de Estabilidade dos Agregados (IEA), calculados a partir da distribuição das frações macro e microagregadas após agitação em via seca. A análise estatística utilizou o teste de Kruskal-Wallis (p<0,05), considerando a distribuição não normal dos dados. Os resultados indicaram que o aquecimento reduziu significativamente os índices de agregação nos dois solos, com maior sensibilidade observada no Cambissolo. O DMG variou de 0,6 a 1,3?mm e apresentou reduções progressivas com o aumento da temperatura: 25,0% (100?°C), 30,8% (200?°C) e 33,3% (300?°C), em relação às amostras controle. O IEA variou entre 56,3% e 75,2%, com média 5,6% maior no Latossolo. Embora menos sensível, o IEA também apresentou reduções significativas nas amostras aquecidas. As interações mostraram que os efeitos mais expressivos sobre o DMG ocorreram no Cambissolo com 15% de umidade e sem cobertura vegetal, especialmente entre 200?°C e 300?°C, com redução acumulada de 20%. O Latossolo respondeu mais discretamente, com maior estabilidade atribuída à textura argilosa. A cobertura vegetal atenuou os efeitos térmicos sobre a estrutura, enquanto a umidade interferiu apenas em situações específicas, sem padrão consistente. O teste de Kruskal-Wallis indicou diferenças estatísticas significativas entre as medianas de DMG e IEA entre os solos e tratamentos (p<0,05). De modo geral, os dados confirmam que o aquecimento afeta negativamente a estabilidade estrutural, sendo o DMG mais sensível às variações ambientais. Os resultados enfatizam a importância de considerar textura, cobertura e umidade no planejamento de queimadas prescritas, a fim de mitigar impactos sobre a agregação e a erosão em ambientes tropicais.

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