Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

EROSÃO, EDUCAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO: A CONSTRUÇÃO DE UMA MAQUETE PARA O ENSINO DE VOÇOROCAS

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 14 - Ensino de Geomorfologia na educação formal e não formal
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123669
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 656
    "inscrito_id" => 1455
    "titulo" => "EROSÃO, EDUCAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO: A CONSTRUÇÃO DE UMA MAQUETE PARA O ENSINO DE VOÇOROCAS"
    "resumo" => "O voçorocamento é um processo erosivo intenso geralmente associado a impactos de origem antrópica, sobretudo em áreas agrícolas e urbanas propensão ao desenvolvimento desse tipo de erosão. As voçorocas são feições erosivas marcadas por encostas íngremes, extensões alongadas e forte concentração de escoamento superficial, o que torna sua recuperação extremamente difícil. Comum em diversas paisagens brasileiras, como na porção central da Serra do Espinhaço Meridional, nos municípios de Gouveia e em pontos específicos de Diamantina e Datas (MG), o fenômeno resulta de uma interação complexa entre fatores naturais e humanos. Essa complexidade, aliada à dificuldade de compreensão do tema por parte de estudantes, especialmente no ensino básico, motivou a criação de uma maquete didática no curso de Geografia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A proposta visou facilitar a compreensão dos processos de formação das voçorocas de maneira prática, acessível e visual, promovendo uma abordagem pedagógica mais atrativa e eficiente. A maquete foi elaborada com materiais simples e de baixo custo, como isopor, cola, palitos de churrasco, esponja de pia, argila, massa corrida, tinta, canudos plásticos e copo descartável, entre outros. O projeto foi inicialmente planejado em papel com a consultoria de um geomorfólogo e seguiu para a fase de construção, que incluiu o recorte e colagem do isopor, modelagem de relevos, impermeabilização com massa corrida, aplicação de argila e pintura. Um dos destaques do modelo foi a simulação do escoamento subsuperficial por meio de um canudo inserido sob a maquete, representando a água da chuva e a contribuição do lençol freático. A argila foi utilizada para mostrar como o solo pode ser transportado pela água, ajudando os alunos a visualizar o processo erosivo de forma dinâmica. O contraste entre áreas vegetadas e solo exposto também foi evidenciado na maquete, assim como o impacto da ação das gotas de chuva. Para reforçar o caráter didático, foi modelado um perfil de solo lateral, permitindo que os estudantes relacionassem a estrutura do solo à sua vulnerabilidade à erosão. Após sua conclusão, a maquete foi amplamente utilizada em atividades pedagógicas, incluindo aulas de estágio, projetos de ensino e ações de extensão junto às escolas da rede pública de Diamantina. A iniciativa alcançou um público diversificado e numeroso registrados no laboratório GAIA, do curso de Geografia da UFVJM, onde a maquete está atualmente exposta juntamente como outras práticas. O GAIA recebe visitantes presenciais, provenientes de escolas, instituições de ensino superior e público em geral, o que contribui para divulgação científica em Geociências. A experiência reforça a importância de recursos didáticos lúdicos e acessíveis no ensino de temas complexos como a erosão e o voçorocamento. A maquete não só contribuiu para o aprendizado mais efetivo dos estudantes, como também aproximou a universidade da comunidade, tornando-se uma ferramenta relevante de divulgação científica e sensibilização ambiental. O projeto demonstra, assim, o potencial das metodologias ativas na formação educacional crítica e engajada."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 14 - Ensino de Geomorfologia na educação formal e não formal"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1455_TB656_25072025151122.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LEOMAR MOREIRA RODRIGUES"
    "autor_nome_curto" => "LEOMAR"
    "autor_email" => "leomar.rodrigues@ufvjm.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123669
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 656
    "inscrito_id" => 1455
    "titulo" => "EROSÃO, EDUCAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO: A CONSTRUÇÃO DE UMA MAQUETE PARA O ENSINO DE VOÇOROCAS"
    "resumo" => "O voçorocamento é um processo erosivo intenso geralmente associado a impactos de origem antrópica, sobretudo em áreas agrícolas e urbanas propensão ao desenvolvimento desse tipo de erosão. As voçorocas são feições erosivas marcadas por encostas íngremes, extensões alongadas e forte concentração de escoamento superficial, o que torna sua recuperação extremamente difícil. Comum em diversas paisagens brasileiras, como na porção central da Serra do Espinhaço Meridional, nos municípios de Gouveia e em pontos específicos de Diamantina e Datas (MG), o fenômeno resulta de uma interação complexa entre fatores naturais e humanos. Essa complexidade, aliada à dificuldade de compreensão do tema por parte de estudantes, especialmente no ensino básico, motivou a criação de uma maquete didática no curso de Geografia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A proposta visou facilitar a compreensão dos processos de formação das voçorocas de maneira prática, acessível e visual, promovendo uma abordagem pedagógica mais atrativa e eficiente. A maquete foi elaborada com materiais simples e de baixo custo, como isopor, cola, palitos de churrasco, esponja de pia, argila, massa corrida, tinta, canudos plásticos e copo descartável, entre outros. O projeto foi inicialmente planejado em papel com a consultoria de um geomorfólogo e seguiu para a fase de construção, que incluiu o recorte e colagem do isopor, modelagem de relevos, impermeabilização com massa corrida, aplicação de argila e pintura. Um dos destaques do modelo foi a simulação do escoamento subsuperficial por meio de um canudo inserido sob a maquete, representando a água da chuva e a contribuição do lençol freático. A argila foi utilizada para mostrar como o solo pode ser transportado pela água, ajudando os alunos a visualizar o processo erosivo de forma dinâmica. O contraste entre áreas vegetadas e solo exposto também foi evidenciado na maquete, assim como o impacto da ação das gotas de chuva. Para reforçar o caráter didático, foi modelado um perfil de solo lateral, permitindo que os estudantes relacionassem a estrutura do solo à sua vulnerabilidade à erosão. Após sua conclusão, a maquete foi amplamente utilizada em atividades pedagógicas, incluindo aulas de estágio, projetos de ensino e ações de extensão junto às escolas da rede pública de Diamantina. A iniciativa alcançou um público diversificado e numeroso registrados no laboratório GAIA, do curso de Geografia da UFVJM, onde a maquete está atualmente exposta juntamente como outras práticas. O GAIA recebe visitantes presenciais, provenientes de escolas, instituições de ensino superior e público em geral, o que contribui para divulgação científica em Geociências. A experiência reforça a importância de recursos didáticos lúdicos e acessíveis no ensino de temas complexos como a erosão e o voçorocamento. A maquete não só contribuiu para o aprendizado mais efetivo dos estudantes, como também aproximou a universidade da comunidade, tornando-se uma ferramenta relevante de divulgação científica e sensibilização ambiental. O projeto demonstra, assim, o potencial das metodologias ativas na formação educacional crítica e engajada."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 14 - Ensino de Geomorfologia na educação formal e não formal"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID1455_TB656_25072025151122.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LEOMAR MOREIRA RODRIGUES"
    "autor_nome_curto" => "LEOMAR"
    "autor_email" => "leomar.rodrigues@ufvjm.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI (UFVJM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O voçorocamento é um processo erosivo intenso geralmente associado a impactos de origem antrópica, sobretudo em áreas agrícolas e urbanas propensão ao desenvolvimento desse tipo de erosão. As voçorocas são feições erosivas marcadas por encostas íngremes, extensões alongadas e forte concentração de escoamento superficial, o que torna sua recuperação extremamente difícil. Comum em diversas paisagens brasileiras, como na porção central da Serra do Espinhaço Meridional, nos municípios de Gouveia e em pontos específicos de Diamantina e Datas (MG), o fenômeno resulta de uma interação complexa entre fatores naturais e humanos. Essa complexidade, aliada à dificuldade de compreensão do tema por parte de estudantes, especialmente no ensino básico, motivou a criação de uma maquete didática no curso de Geografia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A proposta visou facilitar a compreensão dos processos de formação das voçorocas de maneira prática, acessível e visual, promovendo uma abordagem pedagógica mais atrativa e eficiente. A maquete foi elaborada com materiais simples e de baixo custo, como isopor, cola, palitos de churrasco, esponja de pia, argila, massa corrida, tinta, canudos plásticos e copo descartável, entre outros. O projeto foi inicialmente planejado em papel com a consultoria de um geomorfólogo e seguiu para a fase de construção, que incluiu o recorte e colagem do isopor, modelagem de relevos, impermeabilização com massa corrida, aplicação de argila e pintura. Um dos destaques do modelo foi a simulação do escoamento subsuperficial por meio de um canudo inserido sob a maquete, representando a água da chuva e a contribuição do lençol freático. A argila foi utilizada para mostrar como o solo pode ser transportado pela água, ajudando os alunos a visualizar o processo erosivo de forma dinâmica. O contraste entre áreas vegetadas e solo exposto também foi evidenciado na maquete, assim como o impacto da ação das gotas de chuva. Para reforçar o caráter didático, foi modelado um perfil de solo lateral, permitindo que os estudantes relacionassem a estrutura do solo à sua vulnerabilidade à erosão. Após sua conclusão, a maquete foi amplamente utilizada em atividades pedagógicas, incluindo aulas de estágio, projetos de ensino e ações de extensão junto às escolas da rede pública de Diamantina. A iniciativa alcançou um público diversificado e numeroso registrados no laboratório GAIA, do curso de Geografia da UFVJM, onde a maquete está atualmente exposta juntamente como outras práticas. O GAIA recebe visitantes presenciais, provenientes de escolas, instituições de ensino superior e público em geral, o que contribui para divulgação científica em Geociências. A experiência reforça a importância de recursos didáticos lúdicos e acessíveis no ensino de temas complexos como a erosão e o voçorocamento. A maquete não só contribuiu para o aprendizado mais efetivo dos estudantes, como também aproximou a universidade da comunidade, tornando-se uma ferramenta relevante de divulgação científica e sensibilização ambiental. O projeto demonstra, assim, o potencial das metodologias ativas na formação educacional crítica e engajada.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.