Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

DUAS PERSPECTIVAS SOBRE A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM IGUATU-CE: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

O fenômeno de desertificação pode ser entendido como o processo de degradação/desgaste do meio ambiente. Todo o território do Ceará apresenta uma susceptibilidade ao fenômeno citado, apresentando 3 núcleos que já estão em processo de desertificação. O fator que contribui para o avanço dessa degradação de ambiente é a ação antrópica de uso e manejo inadequado do solo associadas à adoção de práticas históricas de não conservação. A sucessão ecológica desempenha um papel importante na recuperação da vegetação e do solo nessas áreas. Portanto, este trabalho tem importância ambiental e social, ao analisar a degradação ambiental em duas áreas do município de Iguatu (CE), mapeadas pela FUNCEME (2016), propondo-se a suprir a lacuna deixada pela carência de estudos que integrem análises da vegetação e das características ambientais para compreensão do grau de degradação e o estágio sucessional da Caatinga. A metodologia empregada consistiu na revisão bibliográfica sobre a temática da degradação e sua relação com aspectos físicos, e a técnica do levantamento fitossociológico para embasar a pesquisa, utilizando autores como Sá (2009), Oliveira (2017), Lemos (2001) e Lima (2008), seguida de uma análise comparativa de dois estudos que avaliam a degradação em áreas de Iguatu (CE), um referente à região do Trussu (Silva, 2022), no domínio de colinas amplas e suaves (Moura-Fé et al., 2022) e outro à região do Sítio Gadelha (Costa et al., 2024), localizadas em superfícies aplainadas degradadas (Moura-Fé et al., 2022) considerando pontos como desertificação, estágio sucessional e uso do solo em relação às características edáficas. Posteriormente foi elaborada uma tabela no Excel para tornar a comparação mais objetiva e organizada, onde estão incluídas as análises das bases teóricas, objetivos, metodologias, os resultados dos levantamentos fitossociológicos, uso da terra e estágio de sucessão ecológica. Os resultados indicaram que ambas as áreas de estudo são ambientes suscetíveis a desertificação, mas não estão dentro dos três núcleos de desertificação. Elas apresentam solos expostos, variando apenas o grau. A primeira apresenta uso para retirada de madeira, já a segunda, para pastoreio de animais. O método para coleta utilizado em ambos foi o método de Transecto Linear para Fanerófitos e Caméfitos (MTLFC), por Câmara e Díaz del Olmo (2004) e adaptado por Araújo Filho (2013), fazendo amostragem em 500 m para herbáceas. O trabalho de Silva (2022) é mais amplo e volta-se para o uso do solo, vegetação e processos históricos, analisando o estrato arbóreo e herbáceo. Enquanto que o de Costa et al. (2024) é mais inicial e tem enfoque ecológico, analisando apenas a vegetação herbácea. O domínio de colinas amplas e suaves apresenta menos quantidade de espécies e uma escassez de indivíduos (466), enquanto que na outra área, há mais espécies e uma riqueza de indivíduos (3576). O primeiro indica um estágio secundário inicial, com comunidades se recompondo, mas com influência de distúrbios ambientais, apresentando quantidade de espécies invasoras. Já o segundo, apresenta estágio inicial de sucessão. Os solos de ambos são vulneráveis à compactação e erosão, mas os da superfícies aplainadas degradadas apresentam maior resistência.

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