Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CONECTIVIDADE DA PAISAGEM E ÁREA ÚMIDA DA CHAPADA DO ARARIPE: ABORDAGENS INICIAIS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As Áreas Úmidas (AUs), do ponto de vista hidrológico, são ambientes que se formam na interface de ambientes aquáticos e terrestres, que podem permanecer periodicamente ou continuamente inundados (Junk et al., 2015). Geomorfologicamente, estes sistemas podem se encontrar em áreas de cabeceiras de drenagem, vales encaixados, topos de morro, planícies de inundação etc. (Gomes e Magalhães Junior, 2020). Destaca-se que, as AUs, a depender da configuração geomorfológica, potencializam ou não o transporte hidrossedimentológico. Assim, a perspectiva da conectividade da paisagem, a qual centra-se na análise do transporte de água, sedimentos e outros materiais, por meio da interação entre os compartimentos geomorfológicos, surge como uma das formas de compreender este comportamento. Isto posto, o objetivo deste trabalho é entender de forma preliminar como uma AU de cabeceira de drenagem atua na conectividade da paisagem, considerando o contexto hidrossedimentológico. Buscou-se analisar se a AU retém ou contribui com a transferência de água e sedimentos a jusante. A AU mencionada localiza-se no sopé do Chapada do Araripe (nordeste do Brasil) e está associada a curso fluvial de primeira ordem. Nesse sentido, para alcançar o objetivo proposto, este trabalho utilizou técnicas de sensoriamento remoto com o intuito de localizar e classificar elementos desconectantes ao longo da bacia hidrográfica, também foram utilizadas registros fotográficos e aerolevantamentos para auxiliar na análise dessas áreas. Foi aplicado ainda o Índice de Conectividade (IC) na área, visando analisar o potencial de transmissão de sedimentos no interior da bacia. O IC tem como dados entrada o Modelo Digital de Elevação (MDE) e dados de uso e cobertura. O IC foi gerado através do software Arcgis, por meio da ferramenta Model Builder. Os resultados indicam que no contexto de bacia hidrográfica, as áreas mais vegetadas estão localizadas nas cabeceiras de drenagem, no sopé e encostas. Por outro lado, as áreas rebaixadas no vale fluvial apresentam uso antrópico com atividades agrossilvipastoris e perímetro urbano. De modo específico, são observadas ações sobre o sistema fluvial, como o represamento de água para abastecimento local e uso das margens do canal para plantio de frutíferas, leguminosas etc. Estas condições possuem potencial para restringir ou impulsionar a transmissão no interior do sistema. No que se refere a atuação da AU na conectividade, nota-se que esta funciona como ponto de retenção de água e sedimentos, em virtude da condição geomorfológica e hidrológica que a forma. As atividades de campo contribuíram com o reconhecimento de áreas de retenção e entrega de sedimentos ao sistema fluvial, bem como auxiliaram na validação de áreas com maior potencial de ofertarem sedimentos.

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