Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

COMPARAÇÃO DA MORFOMETRIA DE BACIAS SUJEITAS A FLUXO DE DETRITOS: ANÁLISE A PARTIR DE DADOS GEOMORFOMÉTRICOS E PLUVIOMÉTRICOS

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A Região Serrana do estado do Rio de Janeiro (RSRJ) tem um longo histórico de enfrentamento dos efeitos dos movimentos de massa deflagrados por eventos pluviométricos extremos. Em janeiro de 2011, municípios como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo registraram numerosos escorregamentos e fluxos de detritos (DF). Contudo, em bacias sob mesma precipitação foram registrados DF de diferentes magnitudes, enquanto em outras, submetidas a chuvas menos volumosas, ocorreram DF que mobilizaram expressivo volume sedimentar e com grande raio de alcance. O trabalho objetiva comparar a morfometria das bacias com/sem registro de DF associadas a diferentes volumes pluviométricos relacionados ao Megadesastre de 2011 na RSRJ. Para isso, foram delimitadas 22 bacias hidrográficas nos municípios mencionados com base na hierarquia fluvial de bacias previamente investigadas. Posteriormente, foram geradas as isoietas do volume acumulado entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2011. Assim, pôde-se classificá-las em três grupos: (G1) bacias com registro de DF de maior magnitude dentro das isoietas críticas; (G2) bacias com registro de DF de maior magnitude fora destas; e (G3) bacias com registro de DF de maior magnitude fora das isoietas mais críticas. Os parâmetros analisados foram: Declividades médias da bacia (Sm) e do canal (Sc), Área (km²), Área>25° (%), curvatura, amplitude altimétrica (Hm), Relação de Relevo (Rr), Stream Power Index (SPI), Índice de Circularidade (Ic) e Índice Topográfico de Umidade (ITU). O G1 apresentou Sm de 19º e Sc de 15º, A de 49,94 km², e A25 de 25%, curvatura predominantemente côncava (43%), seguido do tipo convexa (39%); Hm média de 1.117m, SPI médio de 0,08, Ic médio de 0,38, Rr média de 158,76 e ITU médio de 6,31. O G2 apresentou os seguintes valores: Sm de 21°e Sc de 13°, A média de 18,47 km², A25 média de 28%, curvatura predominante de côncava (42%), seguida do tipo convexa (39%), Hm média de 927m, Rr média de 196, Ic médio de 0,48, SPI médio de 0,10 e ITU médio de 6,26. Por fim, O G3 apresentou Sm de 17º e Sc de 10º), A média de 12,4 km², A25 média de 18%. A curvatura predominante foi côncava (43%), seguida do tipo convexa (38%). Hm média de 557m, Rr média de 158, Ic médio de 0,47, o SPI médio de 0,016 e ITU médio de 6,4. Os resultados mostram que há uma ligeira diferença entre as bacias que não foram atingidas por DF de maior magnitude e aquelas em que foram reportados processos de maior magnitude, sobretudo a Hm. Alguns parâmetros com valores mais críticos (ex. Sm, A25 e Rr) das bacias do G2 podem explicar a ocorrência de DF de maior magnitude fora das isoietas mais críticas do evento de 2011. Espera-se que a inserção da variabilidade pluviométrica na análise morfométrica de bacias hidrográficas sujeitas a fluxos de detritos contribua para a obtenção de resultados que expliquem melhor a variabilidade espaço-temporal destes processos.

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