Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ANÁLISE DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE OCUPADAS NA SUB-BACIA DO RIO JAGUAREMA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A sub-bacia do rio Jaguarema, localizada na Ilha de São Luís, Maranhão, integra o sistema hidrográfico do rio Anil onde desempenha papel fundamental na drenagem urbana da região. Com o crescimento urbano desordenado, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) têm sido comprometidas, resultando na degradação da qualidade ambiental e na intensificação dos processos geomorfológicos. A retirada da vegetação ripária e a impermeabilização do solo reduziram a infiltração da água, aumentando o escoamento superficial e intensificando processos erosivos e deposicionais no canal fluvial. Esses fatores agravam a ocorrência de assoreamento e alagamentos recorrentes, especialmente em períodos chuvosos, alterando significativamente a dinâmica sedimentar e o equilíbrio morfológico da sub-bacia. Além disso, a compactação dos solos e a ausência de infraestrutura adequada de drenagem urbana aumentam a susceptibilidade da região aos eventos hidrológicos extremos, comprometendo a estabilidade das margens e a qualidade da água. A fragmentação da rede de drenagem reduz a conectividade hidráulica, alterando o regime de vazão e comprometendo a capacidade de autodepuração do rio. O aumento da carga sedimentar tem acelerado o entulhamento do leito fluvial, afetando negativamente a fauna aquática e reduzindo a capacidade de armazenamento de água nos períodos de estiagem. O impacto da urbanização descontrolada também pode ser observado na intensificação da erosão regressiva, que resulta na desestabilização das margens, promovendo deslizamentos de terra e contribuindo para a obstrução dos canais fluviais. A metodologia adotada incluiu análises morfométricas por meio de Modelos Digitais de Elevação (MDE), mapa de drenagem, mapeamento do uso e ocupação do solo a partir de imagens de satélite e levantamentos hidrossedimentológicos. Foram realizadas medições de vazão, transporte de sedimentos e granulometria dos depósitos fluviais, além da aplicação de modelagem matemática para prever impactos futuros da ocupação do solo sobre a bacia hidrográfica. A comparação de séries temporais permitiu identificar tendências de degradação associadas à urbanização acelerada e à redução da vegetação ripária. Os resultados apontam para a degradação estrutural do canal, com redução da profundidade, instabilidade das margens e aumento da carga de sedimentos finos. A canalização de segmentos fluviais reduziu a resiliência do sistema e aumentou a frequência de cheias rápidas, intensificando a erosão regressiva. O avanço da impermeabilização do solo potencializa esses processos e agrava os impactos ambientais sobre a bacia. Dessa forma, a análise geomorfológica destaca a necessidade urgente de medidas mitigadoras, como a recomposição da vegetação ripária, a adoção de bioengenharia para estabilização das margens e o controle da ocupação urbana. A implementação de políticas públicas eficientes, aliada ao monitoramento contínuo da qualidade ambiental da sub-bacia, é essencial para minimizar os impactos da expansão urbana desordenada e garantir a funcionalidade hidrossedimentar do sistema fluvial. A integração de ações de gestão ambiental e planejamento territorial sustentável é fundamental para reverter o quadro atual e preservar os serviços ecossistêmicos desta sub-bacia hidrográfica.

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