Artigo Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia

ANAIS de Evento

ISSN: 2175-8875

EXPLORAÇÃO NO TRIÂNGULO DO LÍTIO DIANTE DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA: TRANSFORMAÇÕES SOCIOTERRITORIAIS E CIRCUITO GLOBAL DE MINERAÇÃO.

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Publicado em 28 de novembro de 2025

Resumo

A crescente demanda por fontes alternativas de energia tem impulsionado a exploração de minérios estratégicos, como o lítio, essencial para a produção de baterias de veículos elétricos e sistemas de armazenamento energético. O Triângulo do Lítio, formado por Argentina, Bolívia e Chile, concentra cerca de 60% das reservas globais desse mineral, tornando-se um importante pólo extrativo. Essa atividade extrativista está inserida em uma reestruturação dos circuitos produtivos globais, onde a produção e circulação de lítio são organizadas em fluxos econômicos que reconfiguram territórios, intensificando desigualdades regionais e afetando comunidades locais, muitas vezes excluídas dos processos decisórios e dos benefícios econômicos. A seguinte pesquisa analisa os impactos socioeconômicos e ambientais da exploração no Triângulo do Lítio, e a reorganização dos circuitos espaciais produtivos na região. Através de metodologias qualitativas e quantitativas, busca-se compreender como a integração dos territórios à dinâmica global de produção e exportação de lítio resulta em transformações no uso do solo e nos conflitos territoriais. A produção de lítio tem alterado a infraestrutura local, com a expansão de vias logísticas e instalações de apoio à mineração, que subordinam as dinâmicas locais às necessidades do mercado internacional. Além disso, a pesquisa destaca os impactos ambientais, como a sobrecarga dos aquíferos e a degradação dos ecossistemas, e como esses processos afetam negativamente as comunidades locais. A análise também revela as contradições nos marcos regulatórios dos três países, apesar das tentativas de fortalecer o controle local sobre os recursos, as parcerias com corporações transnacionais limitam a autonomia dos Estados e perpetuam uma lógica extrativista que reforça as desigualdades sociais e territoriais.

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