A RETOMADA INDÍGENA COMO RESISTÊNCIA AO EPISTEMICÍDIO: CORPO-TERRITÓRIO, BEM-VIVER E COLONIALISMO
"2025-11-28" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 124423 "edicao_id" => 436 "trabalho_id" => 819 "inscrito_id" => 2010 "titulo" => "A RETOMADA INDÍGENA COMO RESISTÊNCIA AO EPISTEMICÍDIO: CORPO-TERRITÓRIO, BEM-VIVER E COLONIALISMO" "resumo" => "O artigo analisa criticamente como o colonialismo e o capitalismo, em sua atuação histórica e contemporânea sobre os povos indígenas, operam um processo sistemático de epistemicídio — a supressão, marginalização e subordinação dos saberes originários. A partir de uma abordagem metodológica fundamentada no materialismo histórico dialético, no anticolonialismo e no contracolonialismo, o estudo investiga como os conhecimentos indígenas são apropriados de forma subordinada pelas lógicas do capital e convertidos em mercadoria intelectual. Nesse ensejo, a geografia, como campo do saber, é problematizada por sua conivência com a reprodução de paradigmas eurocêntricos, que silenciam e invisibilizam a diversidade epistêmica dos povos originários. Da mesma forma, o artigo eleva o conceito de corpo-território e bem-viver como pilares de resistência anticapitalista e contracolonial, não apenas como categorias meramente filosóficas, mas como práticas de existência e insurgência frente à monocultura epistêmica e territorial imposta pelo sistema capitalista. Ressaltamos a importância da retomada indígena — tanto territorial quanto epistemológica — como forma de resistência e reexistência ao capital, seja por meio da educação diferenciada, da produção acadêmica indígena, da etnogênese ou da afirmação de identidades indígenas nas cidades. Concluímos que combater o epistemicídio exige romper com as estruturas coloniais e capitalistas, implicando uma profunda transformação da universidade e dos currículos escolares. Dessa forma, defendemos a ampliação de políticas públicas que garantam o acesso e protagonismo intervencionista indígena nos espaços acadêmicos, além da criação de redes de partilha horizontal de saberes. Em síntese, propomos a construção de um futuro ancestral, guiado pelos saberes e práticas dos povos indígenas." "modalidade" => "Comunicação Oral" "area_tematica" => "GT 10: POR UMA GEOGRAFIA ANTI-COLONIAL: CONFLITOS TERRITORIAIS, RESISTÊNCIAS E AUTONOMIA DOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV223_ID2010_TB819_20102025184437.pdf" "created_at" => "2025-11-28 14:08:46" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "GENESIS WILKER PEREIRA TABOSA" "autor_nome_curto" => "GENESIS" "autor_email" => "genesis.tabosa@aluno.uepa.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xvi-encontro-nacional-de-pos-graduacao-e-pesquisa-em-geografia" "edicao_nome" => "Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia" "edicao_evento" => "XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/enanpege/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692988483d31e_28112025083224.png" "data_publicacao" => "2025-11-28" "edicao_publicada_em" => "2025-11-27 15:13:16" "publicacao_id" => 79 "publicacao_nome" => "Revista ENANPEGE" "publicacao_codigo" => "2175-8875" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 124423 "edicao_id" => 436 "trabalho_id" => 819 "inscrito_id" => 2010 "titulo" => "A RETOMADA INDÍGENA COMO RESISTÊNCIA AO EPISTEMICÍDIO: CORPO-TERRITÓRIO, BEM-VIVER E COLONIALISMO" "resumo" => "O artigo analisa criticamente como o colonialismo e o capitalismo, em sua atuação histórica e contemporânea sobre os povos indígenas, operam um processo sistemático de epistemicídio — a supressão, marginalização e subordinação dos saberes originários. A partir de uma abordagem metodológica fundamentada no materialismo histórico dialético, no anticolonialismo e no contracolonialismo, o estudo investiga como os conhecimentos indígenas são apropriados de forma subordinada pelas lógicas do capital e convertidos em mercadoria intelectual. Nesse ensejo, a geografia, como campo do saber, é problematizada por sua conivência com a reprodução de paradigmas eurocêntricos, que silenciam e invisibilizam a diversidade epistêmica dos povos originários. Da mesma forma, o artigo eleva o conceito de corpo-território e bem-viver como pilares de resistência anticapitalista e contracolonial, não apenas como categorias meramente filosóficas, mas como práticas de existência e insurgência frente à monocultura epistêmica e territorial imposta pelo sistema capitalista. Ressaltamos a importância da retomada indígena — tanto territorial quanto epistemológica — como forma de resistência e reexistência ao capital, seja por meio da educação diferenciada, da produção acadêmica indígena, da etnogênese ou da afirmação de identidades indígenas nas cidades. Concluímos que combater o epistemicídio exige romper com as estruturas coloniais e capitalistas, implicando uma profunda transformação da universidade e dos currículos escolares. Dessa forma, defendemos a ampliação de políticas públicas que garantam o acesso e protagonismo intervencionista indígena nos espaços acadêmicos, além da criação de redes de partilha horizontal de saberes. Em síntese, propomos a construção de um futuro ancestral, guiado pelos saberes e práticas dos povos indígenas." "modalidade" => "Comunicação Oral" "area_tematica" => "GT 10: POR UMA GEOGRAFIA ANTI-COLONIAL: CONFLITOS TERRITORIAIS, RESISTÊNCIAS E AUTONOMIA DOS POVOS INDÍGENAS E COMUNIDADES TRADICIONAIS" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV223_ID2010_TB819_20102025184437.pdf" "created_at" => "2025-11-28 14:08:46" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "GENESIS WILKER PEREIRA TABOSA" "autor_nome_curto" => "GENESIS" "autor_email" => "genesis.tabosa@aluno.uepa.br" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xvi-encontro-nacional-de-pos-graduacao-e-pesquisa-em-geografia" "edicao_nome" => "Anais do XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia" "edicao_evento" => "XVI Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/enanpege/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "692988483d31e_28112025083224.png" "data_publicacao" => "2025-11-28" "edicao_publicada_em" => "2025-11-27 15:13:16" "publicacao_id" => 79 "publicacao_nome" => "Revista ENANPEGE" "publicacao_codigo" => "2175-8875" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }