Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O ENSINO AFROCENTRADO : UM CAMINHO PARA EFETIVAÇÃO DA LEI 10.639

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A pesquisa do Instituto Alana, realizada em 2023, sobre a aplicação da Lei 10.639, monstra o quão desafiador é, no Brasil, romper com o eurocentrismo imposto nos currículos escolares. Desta constatação, entre os diversos elementos constitutivos deste cenário desafiador, destaca-se a persistência do paradigma da colonialidade do saber na formação docente. Tratando-se de um relato de experiência, a ideia central deste trabalho visa trazer, à luz dos princípios da educação afrocentrada, os resultados no processo da aprendizagem de estudantes dos Cursos de Licenciaturas em História, Música e Letras da UFPE, a partir da abordagem epistemológica da afrocentricidade nas aulas da disciplina Fundamentos da Educação, ministradas pelo autor. A afrocentricidade compõe-se de um paradigma e uma metodologia que buscam tirar os africanos da margem da experiência eurocêntrica, os localizando enquanto sujeitos e agentes da sua própria história e dos fenômenos nas mais esferas da sociedade na contemporaneidade. Serão assim analisados os procedimentos pedagógicos, utilizados em sala de aula, para o tratamento da visão racializada do mundo e, também, a influência do ensino afrocentrado na percepção e estética dos/as estudantes. Para tal, o autor além de fazer uso das próprias interações em sala de aula, ousa apoia-se no método da escrevivência elaborado pela escritora negra Conceição Evaristo. A análise feita ancora-se nos estudos de pensadores tais como Achille Mbembe (2017), Elisa Nascimento (2009), Molefi Asante (1991), Renato Nogueira (2010), Luiz Rufino (1987), Nilma Gomes (2017), entre outros. Um dos resultados alcançados, em destaque aqui, é a emergência do complexo patrimônio cultural e ancestral das religiões de matriz africana nos currículos dos cursos de licenciatura. Com base neste resgate, noções de educação, identidade e ancestralidade são (re)formuladas e resultam na criação de condições pedagógicas que promovem a ação educativa como práxis transformadora, problematizadora e emancipadora do ser humano.

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