Artigo Anais do 22º Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-073-8

MOBILIDADE EXAUSTIVA: IMPACTOS DO DESLOCAMENTO AO TRABALHO NA SAÚDE MENTAL DE TRABALHADORES DO RIO DE JANEIRO

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Publicado em 12 de dezembro de 2025

Resumo

O presente artigo tem como propósito investigar os impactos das relações entre Desenvolvimento Urbano, Precarização Do Trabalho e Saúde Mental, analisando como o deslocamento cotidiano ao trabalho afeta a saúde mental dos trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro. Este estudo parte da premissa de que a organização territorial da metrópole carioca, estruturada sob uma lógica capitalista excludente e combinada a uma dependência dos trabalhadores em relação aos modais públicos, contribui significativamente para um declínio da qualidade de vida dessa população, culminando no processo de adoecimento psíquico. A proposta geral deste trabalho é analisar as condições de deslocamento e mobilidade urbana no trajeto casa-trabalho e trabalho-casa, com ênfase nos grupos de trabalhadores residentes em áreas periféricas, distantes dos principais polos de emprego, localizados, em sua maioria, na região central da cidade. O foco recai sobre aqueles que dependem exclusivamente do transporte público — frequentemente precarizado, insalubre e superlotado — e enfrentam longas jornadas de deslocamento para realizarem esse trajeto. Nesse sentido, busca-se compreender de que forma essas condições impactam diretamente o aumento de casos de sofrimento psíquico (como estresse, ansiedade e exaustão) entre trabalhadores de baixa renda, associados à rotina extenuante de mobilidade. Para isto, será realizado uma pesquisa dividida em duas etapas, sendo elas: (i) abordagem qualitativa, com entrevistas semiestruturadas com trabalhadores de diversos campos e zonas da cidade do Rio de Janeiro e (ii) análise documental e bibliográfica pertinentes à pesquisa, além de dados secundários (IBGE, Censo, IPEA etc.), nos permitindo uma leitura crítica sobre o tema. Espera-se, como resultado, identificar padrões de sofrimento psíquicos associados a precariedade dos trajetos urbanos. Pretende-se também ampliar os debates atuais sobre desenvolvimento urbano, evidenciando os impactos do sistema capitalista sobre a saúde mental da população, como uma questão que vai além do indivíduo, estando profundamente enraizados nas condições sociais e espaciais que estruturam o cotidiano urbano.

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