Artigo Anais II WIASB

ANAIS de Evento

ISSN: 2319-0248

CONTRIBUIÇÃO DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS AMBIENTES SEMIÁRIDOS

Palavra-chaves: MEIO AMBIENTE, PLANEJAMENTO, PRESERVAÇÃO DO SEMIÁRIDO Pôster (PO) Preservação do meio ambiente no semiárido
"2015-11-24 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 17260
    "edicao_id" => 39
    "trabalho_id" => 12
    "inscrito_id" => 365
    "titulo" => "CONTRIBUIÇÃO DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS AMBIENTES SEMIÁRIDOS"
    "resumo" => "A região semiárida abrange uma área de 969.589,4 km², nessa região vivem cerca de 22 milhões de pessoas, cerca de 11,8% da população brasileira, fazendo desta a região semiárida mais populosa do mundo. Apesar de ser a região semiárida mais chuvosa, com medias entre 200 a 800 mm anuais, irregularmente distribuída ao longo do ano o que combinada com os solos rasos e taxa de evapotranspiração superior a 2 mil mm faz que estes ambientes apresentem um grande déficit hídrico ao longo do ano. Sua ocupação está ligada historicamente às práticas de agricultura de subsistência e da pecuária praticadas, muitas vezes, além do limite de suporte do ambiente, resultando assim na degradação da biodiversidade local, submetendo algumas áreas ao processo de desertificação. Assim, o presente trabalho busca discutir, dentro do contexto do desenvolvimento sustentável, al-ternativas de desenvolvimento que sejam viáveis (ambientalmente e socioeconomicamente), apre-sentando, para isso, as contribuições do planejamento ambiental para a conservação da biodiversi-dade destas áreas. De acordo com Sousa e Oliveira (2002) destaca que a região semiárida tem sofrido, ao longo do seu período de ocupação, intensas transformações no seu ambiente natural, ocasionando impactos e degradação ambiental graves e, muitas vezes, irreversíveis, sobre o ambiente em função dos dese-quilíbrios ecológicos. Fato este destacado também pelo MMA que estima perdas anuais em torno de 800 milhões de dólares, decorrentes do processo de desertificação, e gastos da ordem de até 2 bi-lhões de dólares para aplicação e recuperação das áreas mais intensamente degradadas. A efetivação do planejamento ambiental pressupõe o conhecimento de todas as variáveis – tanto ambientais como sociais – envolvidas na dinâmica de determinado território. Variáveis como geologia, relevo, clima, uso e ocupação, solos e vegetação, devem ser consideradas durante o processo de análise e planejamento, sendo o ponto de partida para a delimitação das zonas de uso, levando em consideração a capacidade de suporte e a resistência da área a alterações. O planejamento ambiental, aplicado aos ambientes semiáridos, viria a contribuir com a manutenção da qualidade ambiental local, sendo o meio mais viável de enfrentamento aos efeitos da desertifica-ção sobre os sistemas socioeconômicos locais, ao propor formas de uso e ocupação que compatibi-lizem com a capacidade de suporte do ambiente natural. Porém, como processo, deve ser feito em etapas, revisando periodicamente os planos, projetos e metas a serem alcançadas (e cumpridas), de forma a melhor adequar o modelo de exploração do ambiente à realidade observada."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Preservação do meio ambiente no semiárido"
    "palavra_chave" => "MEIO AMBIENTE, PLANEJAMENTO, PRESERVAÇÃO DO SEMIÁRIDO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV044_MD4_SA4_ID365_28072015101016.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:02"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:50:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ÉDER GUEDES FREITAS"
    "autor_nome_curto" => "ÉDER"
    "autor_email" => "ederguedes91@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFC"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-wiasb"
    "edicao_nome" => "Anais II WIASB"
    "edicao_evento" => "II Workshop Internacional sobre Água no Semiárido Brasileiro"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/wiasb/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a1249064d1_17022020011049.png"
    "edicao_capa" => "5f188101f092e_22072020151009.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-11-24 23:00:00"
    "publicacao_id" => 14
    "publicacao_nome" => "Revista WIASB"
    "publicacao_codigo" => "2319-0248"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 17260
    "edicao_id" => 39
    "trabalho_id" => 12
    "inscrito_id" => 365
    "titulo" => "CONTRIBUIÇÃO DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL PARA A CONSERVAÇÃO DOS AMBIENTES SEMIÁRIDOS"
    "resumo" => "A região semiárida abrange uma área de 969.589,4 km², nessa região vivem cerca de 22 milhões de pessoas, cerca de 11,8% da população brasileira, fazendo desta a região semiárida mais populosa do mundo. Apesar de ser a região semiárida mais chuvosa, com medias entre 200 a 800 mm anuais, irregularmente distribuída ao longo do ano o que combinada com os solos rasos e taxa de evapotranspiração superior a 2 mil mm faz que estes ambientes apresentem um grande déficit hídrico ao longo do ano. Sua ocupação está ligada historicamente às práticas de agricultura de subsistência e da pecuária praticadas, muitas vezes, além do limite de suporte do ambiente, resultando assim na degradação da biodiversidade local, submetendo algumas áreas ao processo de desertificação. Assim, o presente trabalho busca discutir, dentro do contexto do desenvolvimento sustentável, al-ternativas de desenvolvimento que sejam viáveis (ambientalmente e socioeconomicamente), apre-sentando, para isso, as contribuições do planejamento ambiental para a conservação da biodiversi-dade destas áreas. De acordo com Sousa e Oliveira (2002) destaca que a região semiárida tem sofrido, ao longo do seu período de ocupação, intensas transformações no seu ambiente natural, ocasionando impactos e degradação ambiental graves e, muitas vezes, irreversíveis, sobre o ambiente em função dos dese-quilíbrios ecológicos. Fato este destacado também pelo MMA que estima perdas anuais em torno de 800 milhões de dólares, decorrentes do processo de desertificação, e gastos da ordem de até 2 bi-lhões de dólares para aplicação e recuperação das áreas mais intensamente degradadas. A efetivação do planejamento ambiental pressupõe o conhecimento de todas as variáveis – tanto ambientais como sociais – envolvidas na dinâmica de determinado território. Variáveis como geologia, relevo, clima, uso e ocupação, solos e vegetação, devem ser consideradas durante o processo de análise e planejamento, sendo o ponto de partida para a delimitação das zonas de uso, levando em consideração a capacidade de suporte e a resistência da área a alterações. O planejamento ambiental, aplicado aos ambientes semiáridos, viria a contribuir com a manutenção da qualidade ambiental local, sendo o meio mais viável de enfrentamento aos efeitos da desertifica-ção sobre os sistemas socioeconômicos locais, ao propor formas de uso e ocupação que compatibi-lizem com a capacidade de suporte do ambiente natural. Porém, como processo, deve ser feito em etapas, revisando periodicamente os planos, projetos e metas a serem alcançadas (e cumpridas), de forma a melhor adequar o modelo de exploração do ambiente à realidade observada."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Preservação do meio ambiente no semiárido"
    "palavra_chave" => "MEIO AMBIENTE, PLANEJAMENTO, PRESERVAÇÃO DO SEMIÁRIDO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV044_MD4_SA4_ID365_28072015101016.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:02"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:50:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ÉDER GUEDES FREITAS"
    "autor_nome_curto" => "ÉDER"
    "autor_email" => "ederguedes91@gmail.com"
    "autor_ies" => "UFC"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-wiasb"
    "edicao_nome" => "Anais II WIASB"
    "edicao_evento" => "II Workshop Internacional sobre Água no Semiárido Brasileiro"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/wiasb/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a1249064d1_17022020011049.png"
    "edicao_capa" => "5f188101f092e_22072020151009.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-11-24 23:00:00"
    "publicacao_id" => 14
    "publicacao_nome" => "Revista WIASB"
    "publicacao_codigo" => "2319-0248"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 24 de novembro de 2015

Resumo

A região semiárida abrange uma área de 969.589,4 km², nessa região vivem cerca de 22 milhões de pessoas, cerca de 11,8% da população brasileira, fazendo desta a região semiárida mais populosa do mundo. Apesar de ser a região semiárida mais chuvosa, com medias entre 200 a 800 mm anuais, irregularmente distribuída ao longo do ano o que combinada com os solos rasos e taxa de evapotranspiração superior a 2 mil mm faz que estes ambientes apresentem um grande déficit hídrico ao longo do ano. Sua ocupação está ligada historicamente às práticas de agricultura de subsistência e da pecuária praticadas, muitas vezes, além do limite de suporte do ambiente, resultando assim na degradação da biodiversidade local, submetendo algumas áreas ao processo de desertificação. Assim, o presente trabalho busca discutir, dentro do contexto do desenvolvimento sustentável, al-ternativas de desenvolvimento que sejam viáveis (ambientalmente e socioeconomicamente), apre-sentando, para isso, as contribuições do planejamento ambiental para a conservação da biodiversi-dade destas áreas. De acordo com Sousa e Oliveira (2002) destaca que a região semiárida tem sofrido, ao longo do seu período de ocupação, intensas transformações no seu ambiente natural, ocasionando impactos e degradação ambiental graves e, muitas vezes, irreversíveis, sobre o ambiente em função dos dese-quilíbrios ecológicos. Fato este destacado também pelo MMA que estima perdas anuais em torno de 800 milhões de dólares, decorrentes do processo de desertificação, e gastos da ordem de até 2 bi-lhões de dólares para aplicação e recuperação das áreas mais intensamente degradadas. A efetivação do planejamento ambiental pressupõe o conhecimento de todas as variáveis – tanto ambientais como sociais – envolvidas na dinâmica de determinado território. Variáveis como geologia, relevo, clima, uso e ocupação, solos e vegetação, devem ser consideradas durante o processo de análise e planejamento, sendo o ponto de partida para a delimitação das zonas de uso, levando em consideração a capacidade de suporte e a resistência da área a alterações. O planejamento ambiental, aplicado aos ambientes semiáridos, viria a contribuir com a manutenção da qualidade ambiental local, sendo o meio mais viável de enfrentamento aos efeitos da desertifica-ção sobre os sistemas socioeconômicos locais, ao propor formas de uso e ocupação que compatibi-lizem com a capacidade de suporte do ambiente natural. Porém, como processo, deve ser feito em etapas, revisando periodicamente os planos, projetos e metas a serem alcançadas (e cumpridas), de forma a melhor adequar o modelo de exploração do ambiente à realidade observada.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.