O Brasil é o país campeão em cesarianas, isto se dá pela relação entre o medo das mulheres por serem mal informadas e preparadas para vivenciar este evento associado ao comodismo de muitos profissionais da saúde, culminando no aumento da morbimortalidade materna e neonatal. O presente estudo trata-se de um relato de experiência¬ com base na vivência de atuar como ferramenta disseminadora de informações e orientações acerca da medicalização versus parto humanizado por meio de stands, desenvolvidos pela Liga Acadêmica de Enfermagem Materno-infantil (LAEMI) juntamente com a Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande, no período da semana de enfermagem do mês de Maio de 2016, no hall do 2° andar da instituição. Teve como objetivo demonstrar a importância de disseminar informações sobre o processo de parturição sem intervenções pautada em evidências científicas. Percebemos que através desse trabalho foi possível proporcionar uma melhor sistematização do conhecimento. Estudantes de outros cursos puderam se atualizar quanto as boas práticas no parto, conhecer o papel desempenhado pela enfermagem, compreender as complicações causadas nas mulheres vítimas de violências obstétricas e entender que os desejos da mulher devem ser respeitados, otimizando seu bem-estar biopsicossocial. Portanto faz-se necessário, que as pessoas e profissionais de saúde tomem conhecimento de todas as violências obstétricas que ainda insiste em existir durante o pré parto, parto e pós parto, para que dessa forma os profissionais, mulheres e familiares empoderados não admita nenhuma intervenção desnecessária que acelere o trabalho de parto e viole os direitos da mulher. O bebê sabe a hora certa de nascer.