Resumo: A pele é o campo de interação entre meio externo e interno responsável pela proteção contra agentes agressores ao organismo. Em especial no recém-nascido (RN), são exigidos dos profissionais de enfermagem cuidados redobrados para manuseio adequado desses pacientes uma vez que a instabilidade da pele está intimamente ligada ao seu estágio de maturação. Levando em consideração que uma vez restrito ao leito de UTI geralmente o RN será submetido a procedimentos invasivos a fim de proporcionar-lhes medidas curativas bem como profiláticas, coloca-se em destaque a forma como esses dispositivos estão sendo fixados à pele do neonato. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, desenvolvida por meio de busca nas bases científicas BVS, BIREME E SCIELO, seguindo os critérios de seleção: apresentar como tema fixação de cateter em UTI neonatal, publicados de acordo com os períodos de 2005 a 2016 e apresentando idioma português. Resultados: Nos artigos lidos podemos observar que para realizar o procedimento de forma adequada o plástico de polietileno elástico é o mais indicado. O mesmo trata-se de um adesivo transparente que é aplicado diretamente sobre a pele limpa e seca servindo como base de proteção para posteriormente fixar os dispositivos que necessitem estar firmes à pele. Conclusão: Diante do estudo realizado podemos entender que a pele do neonato sofre um progressivo processo de adaptação ao ambiente extrauterino necessitando de cuidados específicos. Para isso as instituições de saúde devem estar atentas quanto à necessidade de uma assistência especializada eficaz traçando caminhos que ofereçam menores riscos ao neonato.