A carga de doenças tropicais é desigualmente distribuída no mundo, onde as pessoas pobres compartilham uma elevada parte dessa carga. Grande porcentagem pode ser atribuída a doenças tropicais negligenciadas, as quais compreendem dezessete condições médico-sanitárias diferentes. Dentre elas, a dengue pode afetar todos os níveis da sociedade. No entanto, a carga é mais frequente entre a população de menor. Nessa temática, a presente pesquisa objetivou averiguar quais são doenças as tropicais negligenciadas no Brasil e seu impacto social. Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foram selecionados artigos científicos, publicados nos últimos anos (2009 até 2015) nas bases de dados MEDLINE-NLM, MEDLINE-EBSCO, Scopus da Elsevier e SciELO. Como descritor foi utilizado: doença negligenciada e sua respectiva tradução em inglês (Neglected Diseases). Mais do que um problema para a saúde, as doenças negligenciadas configuram um entrave ao desenvolvimento humano e econômico das nações. Os dados estatísticos mais proeminentemente elevados sobre os agravos de algumas doenças negligenciadas referem-se a Dengue, Malária e Tuberculose. As estatísticas envolvem, pelo menos, dois bilhões de pessoas ocorrendo em mais de 90 países (quase 50,0% do total de países no mundo). A dengue tem acometido pessoas de ambos os gênero, contudo as incidências são maiores em mulheres do que em homens. Devido à importância crescente das doenças tropicais negligenciadas os esforços devem ser praticados por sociedades e redes para treinar e informar os profissionais de saúde e a população sobre a prevenção, diagnóstico, tratamento e gestão de doenças negligenciadas.