Hábitos posturais incorretos nos anos da infância e inicio da adolescência geram problemas sérios, uma vez que o esqueleto ainda está em fase de formação, susceptível a deformações musculoesqueléticas. O peso da mochila influencia diretamente nessas alterações sendo um objeto de preocupação de pais e mestres. O objetivo desse trabalho é avaliar o peso da mochila e o peso corporal de escolares em uma escola no interior do Rio grande do Norte, Brasil. O estudo é caracterizado como um estudo transversal com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por alunos de 6° ao 9° ano do ensino fundamental de uma escola municipal da cidade de Santa Cruz/RN. Participaram da amostra 77 indivíduos, sendo 39 meninos e 38 meninas, com médias de idade de 13,3 (±0,5) anos, e peso de 52 (±11,5) kg. Nos meninos, o peso corporal médio foi 54 kg (±12,6) kg e o peso do material escolar foi de 2,8 (±1,17) kg. A relação entre a carga da mochila com peso corporal 5,2% (±2,3%). Nas meninas o peso corporal médico encontrado 49,8 (±10) kg, o peso do material 2,7 (±0,99) kg e a relação da carga da mochila com peso corporal foi de 5,3 % (±1,8%). Conclui-se que esses escolares estão com as cargas adequadas recomendado de transporte de cargas não havendo diferenças entre os sexos. Apesar dos valores encontrados não sobrecarregarem o sistema musculoesquelético, sugere-se a analise de outras variáveis como postura, tipo e forma de carregar a mochila que podem influenciar na saúde do sistema musculoesquelético.