Numa realidade em que o processo de envelhecimento se apresenta de forma acelerada e a introdução das novas tecnologias sinaliza o surgimento de uma transformação histórica, a mobilização em prol da inclusão digital do idoso e o estudo sobre as consequências dela para sua saúde psíquica, relações familiares e sociais se torna uma necessidade premente. As reflexões presentes neste artigo apresentam os resultados de uma revisão de literatura, de caráter narrativo, consistindo de pesquisas científicas oriundas das mais variadas áreas, acerca das repercussões do acesso ao mundo tecnológico na saúde e no comportamento dos idosos. As considerações finais apontam que uma parcela da população idosa tem se recusado a permanecer nos lugares que lhes foram impostos culturalmente. Ela integra as redes sociais virtuais interagindo com pessoas, estreitando laços, descobrindo amizades e romances, o que tem contribuído para uma mudança de paradigmas sobre o que é ser idoso no mundo contemporâneo.