Artigo Anais VI ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

DISCURSOS FORA DE ORDEM: LIMITES DO SEXO E DA ESCOLA

Palavra-chaves: LITERATURA, GÊNERO, SEXUALIDADE Comunicação Oral (CO) GT-15: LITERATURA E ESTUDOS DE GÊNERO: REFLEXÕES DE (E PARA) A SALA DE AULA
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Publicado em 31 de agosto de 2016

Resumo

Na Grécia Antiga, os relacionamentos sexuais entre homens eram encarados pela sociedade como uma prática pedagógica. Era comum que, por meio do ritual de iniciação denominado pederastia, o jovem obtivesse os pré-requisitos necessários a sua formação. A sexologia do séc. XIX foi responsável, com seu discurso científico, por atribuir às práticas homossexuais um caráter patológico, corroborando o discurso religioso predominante. A psicanálise, por sua vez, debruçando-se sobre as questões do inconsciente, procurou afirmar a plasticidade do desejo, colocando-o a serviço das moções pulsionais. À procura de explicações para comportamentos considerados, à época, perversos e bizarros, o mestre vienense, na contramão dos discursos segregadores de uma Viena conservadora, interpretou o amor que não ousa dizer seu nome, como um outro caminho, dentre os inúmeros itinerários forjados pela sexualidade. Na esteira de suas teorizações, a homossexualidade foi concebida como resultado das relações edípicas. Mas, não só as correntes psicanalíticas, como também obras de ficção têm dado uma nova abordagem para os sujeitos homoeróticos. É o caso do romance Will & Will, da dupla de escritores norte-americana John Green e David Levithan, publicado em 2015, no qual as vicissitudes do desejo são postas em cena. Assim, numa conexão entre a psicanálise (pós) freudiana e a literatura infanto-juvenil, nossa pesquisa pretende analisar o personagem Will Grayson, ante o desvelamento de sua sexualidade no âmago de uma sociedade marcada por convicções heteronormativas. Discutiremos, ainda, o papel da escolar enquanto lugar de formação e respeitabilidade, capaz de acolher a diversidade em múltiplos caminhos. .

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