O TRATAMENTO DIRECIONADO ÀS VARIEDADES LINGUÍSTICAS NO CONTEXTO DA SALA DE AULA
"2017-04-27 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 27550 "edicao_id" => 57 "trabalho_id" => 487 "inscrito_id" => 679 "titulo" => "O TRATAMENTO DIRECIONADO ÀS VARIEDADES LINGUÍSTICAS NO CONTEXTO DA SALA DE AULA" "resumo" => "Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola de ensino fundamental, a qual teve como objetivo investigar o tratamento dado pelos professores à diversidade linguística na sala de aula. Dentre os objetivos específicos da nossa pesquisa, destacamos: (i) descrever as variedades linguísticas que os alunos utilizavam ao dialogarem com os colegas e o professor; (ii) interpretar os fatores sociais que influenciam na escolha das variedades empregadas na comunicação entre os falantes; e (iii) refletir sobre como o professor se coloca diante da influência da norma padrão/culta no contexto de sala de aula e como aborda outras regras variáveis desprestigiadas, especialmente de concordância nominal e verbal na língua portuguesa. Para realização da pesquisa, tivemos como apoio teórico os conceitos e postulados da Sociolinguística, seguindo os trabalhos de Alkmim (2001) e Bagno (2007), entre outros autores que estudam e discutem sobre o fenômeno da variação e da mudança linguística. A pesquisa foi realizada em uma escola pública do ensino fundamental, localizada na cidade de Alexandria/RN. Observamos 20h/a de Língua Portuguesa nas turmas de 6° e 9° ano, e, utilizando de instrumentais da pesquisa de campo, fizemos anotações no decorrer das aulas, registrando os procedimentos metodológicos do professor ao abordar conteúdos relacionados à variação linguística. As notas de campo tiveram como base um roteiro com questionamentos referentes a esse fenômeno, e se constituíram como corpus de análise para o trabalho. Diante da análise dos dados, percebemos que há ainda problema de formação teórica a respeito desse assunto, evidenciando a necessidade do professor aprofundar-se mais nas questões relativas às variedades linguísticas, sobretudo dominar a terminologia para se referir com clareza a conceitos como língua, variação, variedades, variantes, norma padrão/norma culta. Além disso, levando em conta a heterogeneidade constitutiva à língua, observamos uma dificuldade do professor de saber lidar com eventuais usos diferentes que o aluno faz da língua portuguesa, principalmente aqueles que mais se distanciam da variedade prestigiada socialmente. Tal dificuldade acabava tornando inevitável a reprodução do preconceito linguístico em sala de aula. Em determinadas situações, por exemplo, o professor utilizou termos como “matou o português”, reprimindo um aluno por ter falado o termo “mar milhor”, fato que gerou uma série de piadas e risadas, demarcando, assim, o preconceito linguístico tanto por parte do professor como também dos outros alunos. Desse modo, concluímos que a Sociolinguística no âmbito escolar tem um papel fundamental, sobretudo pelo fato de tratar das diversidades linguísticas, levando em conta que a língua, nessa concepção, é heterogênea, variável e multifacetada. A partir da realidade vivenciada e dos resultados alcançados, destacamos a necessidade do professor ser conhecedor dos estudos sociolinguísticos para saber lidar com essas diversidades, saber fazer com que o aluno reflita sobre sua língua materna e não reprimi-lo por uma forma linguística que falou ou escreveu de forma “errada”, pois, na concepção sociolinguística, não existe uma língua “certa” ou “errada”, nem mais “bonita” ou “feia”, o que existem são variedades diferentes na língua para que o falante possa se adequar aos diferentes contextos de uso." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT05-ESTUDOS DESCRITIVOS DA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS SOB UMA PERSPECTIVA FUNCIONALISTA" "palavra_chave" => "VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, ENSINO DE LÍNGUA MATERNA, PROFESSOR, SALA DE AULA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA5_ID679_21032017111921.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:13" "updated_at" => "2020-06-10 12:56:12" "ativo" => 1 "autor_nome" => "PALOMA DA SILVA OLIVEIRA" "autor_nome_curto" => "PALOMA OLIVEIRA" "autor_email" => "paloma-oliveirasilva@hotm" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iv-sinalge" "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE" "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017" "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png" "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00" "publicacao_id" => 35 "publicacao_nome" => "Anais SINALGE" "publicacao_codigo" => "2527-0028" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 27550 "edicao_id" => 57 "trabalho_id" => 487 "inscrito_id" => 679 "titulo" => "O TRATAMENTO DIRECIONADO ÀS VARIEDADES LINGUÍSTICAS NO CONTEXTO DA SALA DE AULA" "resumo" => "Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola de ensino fundamental, a qual teve como objetivo investigar o tratamento dado pelos professores à diversidade linguística na sala de aula. Dentre os objetivos específicos da nossa pesquisa, destacamos: (i) descrever as variedades linguísticas que os alunos utilizavam ao dialogarem com os colegas e o professor; (ii) interpretar os fatores sociais que influenciam na escolha das variedades empregadas na comunicação entre os falantes; e (iii) refletir sobre como o professor se coloca diante da influência da norma padrão/culta no contexto de sala de aula e como aborda outras regras variáveis desprestigiadas, especialmente de concordância nominal e verbal na língua portuguesa. Para realização da pesquisa, tivemos como apoio teórico os conceitos e postulados da Sociolinguística, seguindo os trabalhos de Alkmim (2001) e Bagno (2007), entre outros autores que estudam e discutem sobre o fenômeno da variação e da mudança linguística. A pesquisa foi realizada em uma escola pública do ensino fundamental, localizada na cidade de Alexandria/RN. Observamos 20h/a de Língua Portuguesa nas turmas de 6° e 9° ano, e, utilizando de instrumentais da pesquisa de campo, fizemos anotações no decorrer das aulas, registrando os procedimentos metodológicos do professor ao abordar conteúdos relacionados à variação linguística. As notas de campo tiveram como base um roteiro com questionamentos referentes a esse fenômeno, e se constituíram como corpus de análise para o trabalho. Diante da análise dos dados, percebemos que há ainda problema de formação teórica a respeito desse assunto, evidenciando a necessidade do professor aprofundar-se mais nas questões relativas às variedades linguísticas, sobretudo dominar a terminologia para se referir com clareza a conceitos como língua, variação, variedades, variantes, norma padrão/norma culta. Além disso, levando em conta a heterogeneidade constitutiva à língua, observamos uma dificuldade do professor de saber lidar com eventuais usos diferentes que o aluno faz da língua portuguesa, principalmente aqueles que mais se distanciam da variedade prestigiada socialmente. Tal dificuldade acabava tornando inevitável a reprodução do preconceito linguístico em sala de aula. Em determinadas situações, por exemplo, o professor utilizou termos como “matou o português”, reprimindo um aluno por ter falado o termo “mar milhor”, fato que gerou uma série de piadas e risadas, demarcando, assim, o preconceito linguístico tanto por parte do professor como também dos outros alunos. Desse modo, concluímos que a Sociolinguística no âmbito escolar tem um papel fundamental, sobretudo pelo fato de tratar das diversidades linguísticas, levando em conta que a língua, nessa concepção, é heterogênea, variável e multifacetada. A partir da realidade vivenciada e dos resultados alcançados, destacamos a necessidade do professor ser conhecedor dos estudos sociolinguísticos para saber lidar com essas diversidades, saber fazer com que o aluno reflita sobre sua língua materna e não reprimi-lo por uma forma linguística que falou ou escreveu de forma “errada”, pois, na concepção sociolinguística, não existe uma língua “certa” ou “errada”, nem mais “bonita” ou “feia”, o que existem são variedades diferentes na língua para que o falante possa se adequar aos diferentes contextos de uso." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GT05-ESTUDOS DESCRITIVOS DA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS SOB UMA PERSPECTIVA FUNCIONALISTA" "palavra_chave" => "VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, ENSINO DE LÍNGUA MATERNA, PROFESSOR, SALA DE AULA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV066_MD1_SA5_ID679_21032017111921.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:13" "updated_at" => "2020-06-10 12:56:12" "ativo" => 1 "autor_nome" => "PALOMA DA SILVA OLIVEIRA" "autor_nome_curto" => "PALOMA OLIVEIRA" "autor_email" => "paloma-oliveirasilva@hotm" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-iv-sinalge" "edicao_nome" => "Anais IV SINALGE" "edicao_evento" => "IV Simpósio Nacional de Linguagens e Gêneros Textuais" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/sinalge/2017" "edicao_logo" => "5e4d8586dda3e_19022020155918.png" "edicao_capa" => "5f1880a141ece_22072020150833.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-04-27 00:00:00" "publicacao_id" => 35 "publicacao_nome" => "Anais SINALGE" "publicacao_codigo" => "2527-0028" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }