O envelhecimento ativo é definido, como um processo de vida moldado por vários fatores que, isoladamente ou em conjunto, favorecem a saúde, a participação e a segurança da pessoa idosa. Um espaço construído, para ser acessível, deve oferecer oportunidades igualitárias a todos os seus usuários. A projeção do envelhecimento para 2050 indica que 19% dos brasileiros serão idosos. A Itália possui 168,7 idosos a cada 100 jovens e é o segundo país no mundo em número de população idosa, depois do Japão. A metodologia utilizada nessa pesquisa é uma análise exploratória descritiva, realizada no local, em um espaço urbano, o Lago di Mezzo, Parco dela Scienza, em Mântua na Itália. As tendências evidenciadas em estudo de diversos países estimam um aumento de 2/3 da população idosa até 2030 no Brasil, e no mundo, diante disso buscou-se encontrar aspectos como acessibilidade, equipamentos e condicionantes urbanos que legam a um envelhecimento ativo, além de abordar qual sua ligação desses elementos com envelhecimento ativo da população e induzir países como o Brasil com crescimento acelerado do processo de envelhecimento da população a preparar os espaços urbanos para essa demanda. As pistas de caminhada acessíveis, associada com espaços verdes e com a natureza, bem como equipamentos urbanos de resgate a tecnologia como: tubo de ilusão ótica, caleidoscópio, bateria a mão, hotel de abelhas, livros disponíveis para leitura entre outros, induzem a associação de atividades físicas, cognitivas e remetem a preservação cultural do ambiente construído.