Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

OFICINA TEMÁTICA DE BOTÂNICA: UTILIZANDO JOGO LÚDICO E PRÁTICA EXPERIMENTAL

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Para Krasilchick e Trivelato (1995), o modo tradicional com que a botânica é aplicada no ensino médio reflete em uma aprendizagem deficiente a respeito desse conteúdo. São poucos os alunos que concluem o ensino médio sabendo diferenciar plantas vasculares de avasculares e conhecendo a função dos vasos condutores xilema e floema. Em um país como o Brasil, com representações dos biomas mundiais e uma riqueza incalculável de flora, é de suma importância que os estudantes tenham um conhecimento básico sobre plantas e que compreendam sua importância para o planeta. Um ensino tradicional que na maioria das vezes só há a utilização do livro didático acaba tornando as aulas de botânica cada vez mais desestimulantes e só aumenta a falta de interesse dos alunos. Para Minhoto (2003), Arruda e Laburú (1996) o repasse dos conceitos de botânica de uma forma desagradável e desestimulante não promovem uma interação direta dos alunos com as plantas. Diante dessas problemáticas é necessário que o professor de Biologia reflita sobre a eficácia da utilização do modo tradicionalista de ensino e a relação deste com o desinteresse dos alunos nas aulas de botânica. Será que aulas mais diferenciadas do modelo tradicional e com a utilização de metodologias ativas promoveriam um maior envolvimento dos alunos com os vegetais? A Botânica é uma das principais áreas da Biologia que pode ser abordada através de muitas atividades diferenciadas como: aulas práticas, experimentação e jogos lúdicos. O docente pode fazer uso dessas atividades para tornar as aulas mais interessantes e também melhorar o aprendizado dos alunos. O objetivo deste trabalho é explanar as atividades que foram aplicadas em uma Oficina Temática de Botânica realizada em fevereiro de 2018 para uma turma de alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Ministro Jarbas Passarinho (CÓDIGO SEEC: 23025000) no Município de Sobral/CE. A escola atende alunos provenientes de famílias residentes em cinco bairros da zona urbana e rural do município. A oficina foi ministrada pelos bolsistas do PIBID CAPES Subprojeto Interdisciplinar da Universidade Estadual Vale do Acaraú e foi composta por atividades teórico-lúdicas e práticas experimentais realizados em sala e no laboratório da escola. Foram abordados na oficina os conteúdos: características e diferenças de plantas vasculares e avasculares, vasos condutores, reações de condução de água, transporte de substâncias orgânicas nas plantas e ciclo reprodutivo de angiospermas. A turma era composta por 40 alunos e foi dividida para manter uma melhor organização dos alunos no laboratório. Foram levados 20 alunos para o laboratório de ciências da escola e outros 20 ficaram em sala participando da atividade teórico-lúdica. Depois houve a troca, para que ambos tivessem a oportunidade de participar de todos os momentos da oficina. A atividade teórico-lúdica foi composta por uma apresentação em datashow com conceitos, vídeos e imagens sobre plantas. Além disso, foi aplicado um jogo intitulado como "Trilha das Plantas" que foi produzido pelos bolsistas. No jogo há uma trilha com 20 casas e um dado dinâmico com números e imagens. Durante o jogo os alunos foram divididos em duas equipes, cada equipe com um aluno representante, que era responsável por jogar o dado e caminhar na trilha conforme a equipe iria respondendo às questões corretamente. A equipe que conseguisse responder as perguntas e chegar ao final da trilha seria a vencedora. No laboratório da escola foi realizada uma exposição de amostras de plantas e a execução de um experimento de dissecação de uma flor. Nestas atividades foram formadas equipes de cinco alunos, distribuídos em mesas que serviram como bancadas de trabalho. Cada equipe recebeu os materiais necessários para a realização do experimento. Além disso, os alunos receberam materiais para produção de exsicatas artesanais, que posteriormente foram guardadas no laboratório da escola para serem utilizadas em outras aulas de botânica. Nestas exsicatas artesanais os alunos identificaram os quatro verticilos florais e todas as estruturas que compõem estes verticilos, como: pétalas, sépalas, estames e carpelos. Através dessa oficina buscamos proporcionar aos alunos uma vivência mais diferenciada e motivadora nas aulas de botânica, além disso, estimular a participação ativa dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. Durante o experimento de dissecação das flores os alunos tiveram a oportunidade de manipular uma flor e aprender as suas estruturas de uma maneira prática, coisas que são difíceis de compreender somente em aulas teóricas tradicionais. Percebemos o quanto alguns alunos estavam curiosos durante o experimento quando muitos ficaram admirados ao ver que as flores possuíam ovário e óvulos. Isso mostra o quanto os professores não estão explorando o tema de Reprodução Sexuada em aulas de botânica. Através da aplicação do jogo buscamos proporcionar aos alunos uma oportunidade de expressar de maneira lúdica e espontânea o conteúdo aprendido e ao mesmo tempo tornar a aprendizagem mais dinâmica e ativa. A realização dessa oficina foi extremamente importante para que compreendêssemos o quanto as atividades práticas em laboratório e jogos lúdicos são recursos que despertam o interesse dos alunos para estudar botânica. Além disso, essas atividades tornam a rotina do ambiente escolar mais estimulante, tanto para o aluno quanto para o professor. Portanto, os docentes não podem se "prender" somente a utilização do livro didático, mas devem utilizar esse recurso facilitador como condutor na elaboração de aulas diferenciadas tornando o ensino de botânica cada vez mais interativo e prazeroso e que, ao mesmo tempo possa garantir uma aprendizagem significativa podendo ser aplicada de forma ativa na vida do aluno. Palavras-chave: Ensino, Docente, Aprendizado, Botânica. Referências ARRUDA, S. M.; LABRÚ, C. E. Considerações sobre a função do experimento no ensino de Ciências. Pesquisa em Ensino de Ciências e Matemática, v. 5, 1996, p. 14-24. KRASILCHIK, M., TRIVELATO, S.L.F. Biologia para o cidadão do século XXI: 1º parte. São Paulo, FE -USP, CAPES/PADCT, 1995, 26 p. MINHOTO, M.J. Ausência de músculos ou por que os professores de biologia odeiam a Botânica. São Paulo: Cortez, 2003. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

OFICINA TEMÁTICA DE BOTÂNICA: UTILIZANDO JOGO LÚDICO E PRÁTICA EXPERIMENTAL Jeorge Mikael Ripardo Sousa[1]/jeorgemikael@gmail.com/Universidade Estadual Vale do Acaraú Maria Luiza Ribeiro Wetzel[2]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Thays Evelyne Magalhães Ferreira[3]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Kimblly Gonçalves Aragão[4]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Érica Maria Paiva Maciel[5]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Jardelina Lima de Menezes[6]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Raul Silva de Souza[7]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Maria Larissa Lopes Lima[8]/Universidade Estadual Vale do Acaraú Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem Agência Financiadora: CAPES Resumo No Ensino Médio é comum que as aulas de botânica sejam cansativas, extensas e difíceis de entender. Muitas vezes porque os professores utilizam um modelo de ensino tradicional sem inovação e criatividade. Para Krasilchick e Trivelato (1995), o modo tradicional com que a botânica é aplicada no ensino médio reflete em uma aprendizagem deficiente a respeito desse conteúdo. São poucos os alunos que concluem o ensino médio sabendo diferenciar plantas vasculares de avasculares e conhecendo a função dos vasos condutores xilema e floema. Em um país como o Brasil, com representações dos biomas mundiais e uma riqueza incalculável de flora, é de suma importância que os estudantes tenham um conhecimento básico sobre plantas e que compreendam sua importância para o planeta. Um ensino tradicional que na maioria das vezes só há a utilização do livro didático acaba tornando as aulas de botânica cada vez mais desestimulantes e só aumenta a falta de interesse dos alunos. Para Minhoto (2003), Arruda e Laburú (1996) o repasse dos conceitos de botânica de uma forma desagradável e desestimulante não promovem uma interação direta dos alunos com as plantas. 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