ESTE ESTUDO BUSCOU DESVELAR AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS, SOCIODEMOGRÁFICAS E DAS PRÁTICAS FINANCEIRAS DE MULHERES IDOSAS DE SETE GRANDES REGIÕES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. OS DADOS SÃO ORIUNDOS DO RECORTE DE DADOS DE UMA COORTE DE TRÊS ANOS, INICIADA EM 2016, COM DOIS DISTINTOS GRUPOS: O SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO (SESC) E A FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA (FASC). AS PARTICIPANTES DO SESC POSSUÍAM UMA RENDA E ESCOLARIDADE BEM SUPERIOR ÀS DA FASC. EM AMBOS OS GRUPOS, PREDOMINOU O ESTADO DE VIUVEZ, TODAVIA, NA FASC, MAIS DE 90% DELAS NÃO TINHAM COMPANHEIRO, OU POR DIVÓRCIO, OU POR VIUVEZ. AS MULHERES DO FASC EM 2016, TINHAM UMA ÚNICA FONTE DE RENDA PROVENIENTE OU DA APOSENTADORIA OU PENSÃO OU SALÁRIO, ENQUANTO 49% (N=122) DO SESC POSSUÍAM MAIS DO QUE UMA FONTE. AMBOS OS GRUPOS APRESENTARAM ELEVADO PERCENTUAL DE ENDIVIDAMENTO. AS MULHERES DA FASC, CONSEGUIRAM CONTROLAR MAIS OS SEUS GASTOS AO LONGO DOS ANOS, AO REDUZIR O PERCENTUAL DE MULHERES QUE GASTAVAM MAIS DO QUE GANHAVAM (29,41% PARA 11,76%), NO SESC, ALÉM DESTA REDUÇÃO (DE 11,80 PARA 8,11%), HOUVE UM AUMENTO NO PERCENTUAL DE MULHERES QUE AFIRMARAM GASTAR MENOS DO QUE GANHAVAM (DE 18,82 PARA 24,34%). PODE-SE INFERIR QUE PARTE DESTES RESULTADOS PODE TER OCORRIDO PELA MAIOR REFLEXÃO SOBRE O ASSUNTO AO PARTICIPAR DO ESTUDO, BEM COMO, PELA CONQUISTA DA APOSENTADORIA OU RECEBIMENTO DE PENSÃO ENTRE AS MULHERES DA FASC.