Esse artigo traz à tona as reflexões iniciais de uma pesquisa em andamento, que objetiva-se na compreensão da analise histórica desde as famílias primitivas à contemporânea; divisão de tarefas entre os gêneros dentro do núcleo familiar; as nomenclaturas constitucionais de estruturação de famílias e na sondagem dos desafios que são encontrados pela docência em suas práticas pedagógicas nos anos inicias ao trabalharem conteúdos curriculares relacionados ao eixo de Conhecimentos Básicos Sobre o Reconhecimento da Origem Familiar da Criança e sua Historia Pessoal de Vida. Dando ênfase à postura do educador atual que de alguma forma precisa estar atento à pluralidade familiar presente na sala de aula. Para isso foram utilizadas reflexões elaboradas pelos teóricos: Iamamoto (2004), Santos & Santos (2008), Simonato & Oliveira (2003) que abordam a compreensão histórica de estruturação dos grupos familiares. Já na analise da hierarquização de gêneros na família e ruptura do modelo de família capitalista burguesa, enfatizamos as ideias de Costa (2011) e Ceverny (1997). E quando discutimos os desafios enfrentados pelo educador contemporâneo, que não deve fechar os olhos e singularizar ou julgar como certo ou errado os diversos rearranjos familiares trazidos pelos alunos para a sala de aula, trouxemos a ótica de Collange (1994) Martins & Mello (2009) Santos (2010) Siqueira (2009) Szymanski (1995). Parcialmente, esse estudo evidencia que infelizmente ainda é muito raro encontrar docentes que tragam em suas praticas reflexões que englobem todas as composições familiares alternativas atuais. Talvez por não conhecerem ou pela educação social falha que viveram em suas famílias ou na própria escola e/ou nas situações de formação docente.