INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural que envolve muitas variáveis e, ao interagirem, influenciam a maneira como se alcança determinada idade. Uma das maneiras de melhorar a qualidade de vida consiste em proporcionar aos idosos, elementos que preservem uma vida saudável, inclusive a manutenção da vida sexual. A sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Mas pode-se dizer que sexualidade humana significa um complexo de impulsos, atitudes, hábitos e ações de um indivíduo em busca do orgasmo, com origem fisiológica e psicológica, sendo motivado por toques, imagens e pensamentos. Com o aumento da atividade sexual, os idosos estão procurando cada vez mais remédios que os ajudem a ter uma ereção mais eficaz, sem, no entanto, ter a preocupação com DST e principalmente a AIDS correndo o risco de contraí-las. Portanto, compete aos profissionais de saúde, em destaque aqui a enfermagem informá-los sobre a importância do uso de preservativos nas relações sexuais. OBJETIVO: Objetivou-se averiguar a prática e o entendimento sobre sexualidade e sexo seguro entre pessoas idosas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada no período de março a abril de 2013 a partir das bases de dados do LILACS, BVS e SCIELO. Para a seleção dos artigos utilizou-se os seguintes descritores: Envelhecimento, Velhice e Sexualidade. Foram encontrados 14 estudos, e somente 3 se adequaram a todos os critérios. RESULTADOS: Constatou-se no primeiro estudo que a importância do sexo e a frequência sexual diminuem com a idade para homens e mulheres, e que a frequência e a satisfação sexual dos homens é maior do que nas mulheres. Notou-se que o desejo na velhice apenas se modifica, e não se acaba, persistindo desejos sentimentais, emocionais e sexuais pelo companheiro; no segundo evidenciou-se, que independente da forma, a sexualidade continua presente na vida dos homens maiores de 60 anos e que as condições de saúde do idoso ou de sua companheira são as questões que mais interferem na vida sexual; e no terceiro verificou-se que em algumas situações, os idosos se excluem das atividades sociais, acreditando não serem mais capazes de manter um relacionamento ou de começar um novo, estima-se que, em 2050 uma em cada cinco pessoas na população mundial terão mais de 60 anos, assim deve-se adotar a ideia da vivência da sexualidade e do sexo seguro na velhice como benéfica para a saúde, e como melhoria da qualidade de vida, uma vez que a sexualidade não é só genitalidade, mas também afetividade que é essencial ao ser humano. CONCLUSÃO: Assim, cabe aos profissionais de enfermagem, através da educação em saúde, conscientizar e orientar a prática do sexo seguro e protegido garantindo assim uma vida saudável durante o envelhecimento.