Introdução: Cuidados Paliativos é realizado por equipe multidisciplinar em pacientes com enfermidades longe da possibilidade de cura, auxiliando-o a adaptar-se as alterações causadas pela doença. Possui como doutrina reafirmar o sentido da vida, considerando a morte como algo orgânico, além de garantir uma assistência que nem adiante a morte, e nem estenda com dimensões desproporcionais, de forma artificial, diminuindo a angústia física, emocional e espiritual, concedendo apoio a família no momento de luto. Objetivo: Analisar em publicações científicas no âmbito nacional e internacional a atuação do enfermeiro com idosos em cuidados paliativos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no período de junho a setembro de 2022, utilizando o cruzamento dos descritores: Idosos; Enfermagem; Cuidados Paliativos; com o operador booleano AND nas bases de dados do portal de pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde. Foram encontrados 698 artigos que após aplicar critérios de inclusão e exclusão resultaram numa amostra de onze artigos. Resultados: Apontaram internações hospitalares feitas de forma inapropriada de idosos que se encontram no final de sua vida, com quantitativo insuficientes de enfermeiros qualificados para o trabalho. Demonstrou ainda que os profissionais envolvidos precisam ser habilitados com melhores evidências científicas para ofertar um cuidado de qualidade. Identificou-se que o profissional de enfermagem deve reconhecer e aceitar as inseguranças em relação a morte, ser empático, se colocar no lugar de quem esteja sendo atendido e assim obter êxito no cuidado do idoso na sua terminalidade de vida e no bem-estar da família. Considerações finais: A atuação da enfermagem, nos processos de cuidados paliativos com idosos na terminalidade da vida, devem ter como foco o conforto e amparo possível aos idosos e familiares, ser empático e acolhedor mesmo em meio a tantas dificuldades, visando sempre uma nova visão do cuidar.