Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

DINÂMICAS DO USO E COBERTURA DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO LOURENÇO, MUNICÍPIO DE ITUIUTABA/MG

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

As atividades humanas podem causar alterações significativas no equilíbrio dinâmico dos processos naturais. Quando a sociedade ocupa uma bacia hidrográfica sem considerar a complexidade dos processos geomorfológicos, pedológicos e hidrográficos, podem surgir impactos negativos nesse ambiente. Uma vez que o uso, a ocupação e a cobertura da terra influenciam nos regimes de vazões e na produção de sedimentos. Essas questões afetam áreas urbanas e rurais, destacando a importância de um planejamento de uso e ocupação eficiente para mitigar os impactos sobre o solo e recursos hídricos. No Cerrado, as atividades humanas intensas alteraram significativamente a vegetação natural, gerando influências em escala local e regional. A partir da década de 1970, a ocupação agropecuária e a expansão urbana impulsionaram transformações no uso e cobertura da terra. O desmatamento acelerado resultou em degradação do solo, erosão, desertificação, alterações nos cursos d’água e perda produtiva dos solos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a evolução dos usos e coberturas da terra, nos anos de 1993 e 2023, na bacia hidrográfica do Ribeirão São Lourenço, localizada no município de Ituiutaba/MG. Para isso, foram adotados os seguintes procedimentos metodológicos: a) Revisão bibliográfica sobre os principais conceitos abordados; b) Realização de trabalhos de campo e registros fotográficos; c) Análise dos dados do MapBiomas (coleção 9) e de imagens do Google Earth Pró, dos anos de 1993 e 2023, para mapeamento do uso e cobertura da terra. A bacia hidrográfica do Ribeirão São Lourenço apresenta uma área de 294,11 km² e um perímetro de 119,02 km, exercendo grande importância para a região. O mapeamento revelou mudanças significativas na dinâmica de uso e cobertura da terra nos anos de 1993 e 2023. Uma das principais mudanças observadas foi o aumento da vegetação nativa e agricultura em detrimento das áreas de pastagem. A vegetação nativa teve um aumento percentual de quase 18% (de 70,82 km² para 83,4 km²), especialmente próximo aos cursos d’água e cabeceiras de drenagem no alto curso da bacia. Esse aumento da vegetação nativa pode-se dar por diferentes fatores, sendo um deles a implementação do Código Florestal Brasileiro, que reinstituiu as normativas da Reserva Legal e das APP’s. A agricultura também cresceu significativamente no baixo curso da bacia, próximo à área urbana, com ênfase para o cultivo de cana-de-açúcar e soja, destacando-se também o início do plantio de eucaliptos para comércio. Por outro lado, as áreas de pastagem diminuíram mais de 30% ao longo desses anos, passando de 58,73% da área total para 40,35%. Vale destacar que algumas áreas classificadas como mosaico de usos pelo MapBiomas (onde não é possível distinguir o uso entre pastagem e agricultura), possuem uma divergência com as imagens de satélite, onde é perceptível a rotação de culturas ao longo do ano de 2023, evidenciando o uso agrícola em algumas áreas. Nesse sentido, os resultados indicam que o Código Florestal Brasileiro tem um papel importante na conservação da bacia e na mitigação de impactos ambientais, promovendo a proteção da vegetação nativa e o uso sustentável do solo.

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