Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA DA SERRA DO TEPEQUÉM, AMAZÔNIA SETENTRIONAL: UM ESTUDO DAS FORMAS EROSIVAS E DEPOSICIONAIS ASSOCIADAS A DINÂMICA ANTRÓPICA

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A paisagem da Serra do Tepequém, no norte da Amazônia brasileira, exibe uma geomorfologia singular, onde feições erosivas e deposicionais revelam a história das intervenções antrópicas, a exemplo do garimpo de diamantes, atividade que perdurou de 1937 até a década de 1980. A pesquisa direcionou-se à cartografia geomorfológica detalhada das formas de relevo e padrões de canais alteradas pelo garimpo diamantífero histórico. A exploração mineral, concentrada nas drenagens no topo da serra, causou transformações significativas na paisagem, incluindo desmonte de relevo, assoreamento de rios, formação de cavidades em planícies fluviais, voçorocas e ravinas. A análise geomorfológica focou-se em três áreas com intensa atividade de mineração: as planícies e fundos de vale dos rios Cabo Sobral, Barata e Paiva. A metodologia combinou análise de imagens do satélite Sentinel 2, imagens e modelos digitais de terreno obtidos com drone, trabalhos de campo e técnicas de geoprocessamento. A interpretação das imagens de satélite permitiu identificar e delimitar os padrões de relevo e mapear as áreas afetadas pela atividade garimpeira diamantífera. Os trabalhos de campo fornecem dados detalhados sobre as formas de relevo e os processos erosivos em curso, como cavidades (hoje são lagos), ravinas e voçorocas, além das feições deposicionais (barras de meandros, terraços e áreas de acumulação sedimentar). As imagens aéreas de drone auxiliaram na caracterização precisa das feições geomorfológicas. O geoprocessamento integrou os dados e gerou o mapa geomorfológico, classificando as formas de relevo com base em critérios morfométricos e genéticos. As análises revelaram a predominância de leito aluvial assoreado nos três rios, com variações na composição dos sedimentos. As análises demonstram que nas três áreas foco, predomina leito aluvial fortemente assoreado, essencialmente arenoso, para o rio Paiva e de forma intercalada (arenosos com trechos rochosos) para os rios Cabo Sobral e Barata. Em relação às áreas marginais, predomina a planície de inundação, com presença de barras laterais, para a margem esquerda do rio Cabo Sobral. Enquanto extensas coberturas arenosas, são destacadas nas margens do rio Paiva, indicando subtração da mata ciliar e revolvimento superficial. Destacam-se nesse ambiente, pequenas lagoas marginais com áreas variando de 485,71 a 3.362,54 m2, resultantes das escavações do garimpo. As feições erosivas lineares (ravinas e voçorocas) concentram-se nas planícies e fundo de vales e secundariamente em vertentes de colinas. As feições erosivas, configuram-se como voçorocas de grandes dimensões, que alcançam áreas de até 44.143,8 m² e um volume erodido de 106.026,80 m³. Indícios da ação antrópica, como desmonte dos taludes, presença de cavidades marginais para acúmulo da água, além de empilhamento de seixos (conhecidos localmente por suruca), foram observados nas feições erosivas. Os resultados evidenciaram a influência antrópica nos processos de agradação e degradação da paisagem. A vulnerabilidade dos solos arenosos, combinada com a ação do garimpo, promoveu mudanças significativas no modelado da Serra do Tepequém. A cartografia geomorfológica detalhada gerada pelo estudo oferece subsídios para planos de manejo e recuperação ambiental da área.

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