Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

MENINAS NA CIÊNCIA: UM OLHAR DE BELL E FREIRE

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

bell hooks e Paulo Freire, embora atuantes em contextos distintos, compartilham a defesa de uma educação libertadora, crítica e inclusiva. Ambos compreendem que o conhecimento não é neutro e que a escola, frequentemente, reproduz opressões estruturais, como o racismo, o sexismo e a desigualdade social. Esses fatores contribuem para a exclusão histórica de meninas, em especial as negras e periféricas, dos espaços de produção científica. Para bell hooks, o ato de ensinar constitui-se como uma prática política. A autora propõe uma abordagem pedagógica engajada, que valoriza a afetividade, a escuta e a representatividade. Tais elementos são essenciais para a criação de ambientes educacionais em que meninas possam se reconhecer como sujeitos do saber, capazes de pensar criticamente e produzir ciência. A presença e o pertencimento, nesse contexto, são condições fundamentais para o engajamento científico dessas alunas. Paulo Freire, por sua vez, propõe uma pedagogia baseada no diálogo e na valorização da experiência dos educandos. Sua crítica ao modelo de educação bancária — que reduz o aluno a mero receptor de conteúdos — destaca a importância de práticas pedagógicas que incentivem a autonomia, a curiosidade e a construção coletiva do conhecimento. Em sua perspectiva, educar é um ato de libertação, e a ciência deve ser ensinada de forma contextualizada e significativa. Ambos os autores convergem na ideia de que o acesso das meninas à ciência requer mais do que políticas de inclusão: exige uma transformação estrutural nas práticas educacionais. Isso envolve a revisão de currículos, metodologias de ensino, representações e relações de poder tanto no ambiente escolar quanto na sociedade. Assim, torna-se possível construir uma ciência democrática, na qual meninas possam imaginar, criar e transformar a realidade com protagonismo.

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