ACESSIBILIDADE CURRICULAR PARA A ELABORAÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
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Nesse contexto, o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), conforme discutido por Pletsch e Souza (2021), emerge como uma abordagem que promove o acesso de todos ao currículo, por meio da flexibilização de objetivos, métodos, materiais e formas de avaliação. O DUA considera a pluralidade dos sujeitos do conhecimento, priorizando estratégias pedagógicas e tecnológicas diferenciadas. Pletsch e Glat (2013) destacam a necessidade de novas propostas curriculares que atendam às diferenças entre os alunos, como os Planos Educacionais Individualizados (PEIs), que orientam práticas pedagógicas personalizadas com base em avaliações sistemáticas. Essa estratégia permite intervenções alinhadas aos objetivos da turma e às singularidades dos estudantes, principalmente aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências. Segundo Heredero (2020), o DUA se fundamenta em três princípios: múltiplas formas de apresentação (o que se aprende), ação e expressão (como se aprende) e engajamento (por que se aprende). Esses princípios reconhecem que os alunos aprendem e se expressam de maneiras diversas, o que exige do professor uma gama variada de estratégias didáticas. Além disso, o envolvimento afetivo é essencial para promover a motivação e a aprendizagem. Portanto, ao adotar o DUA, a escola assume um compromisso com um currículo acessível e inclusivo, superando barreiras e valorizando a singularidade de cada estudante. O foco na acessibilidade curricular fortalece práticas colaborativas e reforça a cultura da inclusão, garantindo uma educação efetiva e equitativa para todos." 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