Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

DINÂMICA EVOLUTIVA DA BARREIRA COSTEIRA ARENOSA DE PONTA DOS MANGUES-PACATUBA/SERGIPE: ENTRE 2015 E 2024

Palavra-chaves: Ilha-barreira, Pontal Arenoso, Laguna Canal Do Poço, Processos Costeiros, Ponta Dos Mangues. Comunicação Oral GT 04- Geomorfologia costeira, marinha e eólica
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      costeira do município insere-se no delta do São Francisco e apresenta uma diversidade de modelados\r\n
      resultantes das interações dos agentes atmosféricos, marinhos e fluviais, cujos processos propiciaram a\r\n
      formação de uma barreira costeira arenosa em constante evolução. Como procedimentos, foram\r\n
      realizados: pesquisa bibliográfica, interpretação de imagens de satélite para caracterizar as dimensões\r\n
      da barreira arenosa no período compreendido entre 2015 e 2024 com o auxílio do Google Earth Pro©\r\n
      e do software QGIS, e trabalhos de campo. Na atualidade, a feição arenosa, localiza-se entre a Prainha\r\n
      de Ponta dos Mangues e a Praia da Boca da Barra. Ela configura uma ilha-barreira com cerca de 14\r\n
      km de extensão linear e largura que varia entre 160 m e 650 m, a sua evolução favoreceu a formação\r\n
      de uma laguna denominada de Canal do Poço. Essa variabilidade na largura deve-se à justaposição de\r\n
      setores dominados pela erosão ou deposição. Os processos erosivos atuam principalmente na\r\n
      retaguarda da ilha-barreira, ou seja, no setor interno voltado para a laguna. Eles são influenciados pelo\r\n
      tipo de uso e ocupação – instalação de viveiros de carcinicultura, que interferem na sedimentação, e\r\n
      pela hidrodinâmica dos canais de maré. O processo de sedimentação se relaciona com o crescimento\r\n
      da ilha barreira para sudoeste, seguindo a direção preferencial da deriva litorânea. Essa corrente\r\n
      transporta os sedimentos da foz do rio São Francisco, que submetidos ao processo de refração das\r\n
      ondas e às entradas das correntes de maré, são direcionados no sentido do continente, favorecendo a\r\n
      sedimentação com a formação de cordões arenosos semicirculares, encurvados para o canal da laguna\r\n
      onde ocorre a troca de água entre os corpos hídricos. A ilha-barreira segue se deslocando para\r\n
      sudoeste, se verificando o mesmo com o canal. Desse modo, a área a nordeste do campo de dunas da\r\n
      Reserva Biológica de Santa Isabel está sofrendo erosão. A análise comparativa das imagens de satélite\r\n
      revela que os setores da barreira situados a nordeste são mais estreitos e estão sujeitos a rupturas com a\r\n
      abertura de canais de entrada de maré. O setor sudoeste, embora apresente-se progradante,\r\n
      corresponde ao setor migrante. Por sua vez, a porção central evidencia características de maior\r\n
      estabilidade, apresentando campo de deflação eólica e dunas. Em síntese, entende-se que as\r\n
      morfologias e a dinâmica da ilha-barreira são decorrentes da interação da atuação de fatores\r\n
      climáticos, fluviais, marinhos e do aporte sedimentar do rio São Francisco, influenciados pelo tipo de\r\n
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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar a evolução da ilha barreira que se desenvolveu em Ponta dos Mangues, Pacatuba/Sergipe, com base nos aspectos morfométricos e dados aeroespaciais. A planície costeira do município insere-se no delta do São Francisco e apresenta uma diversidade de modelados resultantes das interações dos agentes atmosféricos, marinhos e fluviais, cujos processos propiciaram a formação de uma barreira costeira arenosa em constante evolução. Como procedimentos, foram realizados: pesquisa bibliográfica, interpretação de imagens de satélite para caracterizar as dimensões da barreira arenosa no período compreendido entre 2015 e 2024 com o auxílio do Google Earth Pro© e do software QGIS, e trabalhos de campo. Na atualidade, a feição arenosa, localiza-se entre a Prainha de Ponta dos Mangues e a Praia da Boca da Barra. Ela configura uma ilha-barreira com cerca de 14 km de extensão linear e largura que varia entre 160 m e 650 m, a sua evolução favoreceu a formação de uma laguna denominada de Canal do Poço. Essa variabilidade na largura deve-se à justaposição de setores dominados pela erosão ou deposição. Os processos erosivos atuam principalmente na retaguarda da ilha-barreira, ou seja, no setor interno voltado para a laguna. Eles são influenciados pelo tipo de uso e ocupação – instalação de viveiros de carcinicultura, que interferem na sedimentação, e pela hidrodinâmica dos canais de maré. O processo de sedimentação se relaciona com o crescimento da ilha barreira para sudoeste, seguindo a direção preferencial da deriva litorânea. Essa corrente transporta os sedimentos da foz do rio São Francisco, que submetidos ao processo de refração das ondas e às entradas das correntes de maré, são direcionados no sentido do continente, favorecendo a sedimentação com a formação de cordões arenosos semicirculares, encurvados para o canal da laguna onde ocorre a troca de água entre os corpos hídricos. A ilha-barreira segue se deslocando para sudoeste, se verificando o mesmo com o canal. Desse modo, a área a nordeste do campo de dunas da Reserva Biológica de Santa Isabel está sofrendo erosão. A análise comparativa das imagens de satélite revela que os setores da barreira situados a nordeste são mais estreitos e estão sujeitos a rupturas com a abertura de canais de entrada de maré. O setor sudoeste, embora apresente-se progradante, corresponde ao setor migrante. Por sua vez, a porção central evidencia características de maior estabilidade, apresentando campo de deflação eólica e dunas. Em síntese, entende-se que as morfologias e a dinâmica da ilha-barreira são decorrentes da interação da atuação de fatores climáticos, fluviais, marinhos e do aporte sedimentar do rio São Francisco, influenciados pelo tipo de uso e ocupação. Assim, considerando que esta feição é de formação recente e de elevada instabilidade, necessita de monitoramento.

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