Submeteram-se quatro amostras de rochas, aparentemente diferentes, a vários testes físicos e químicos, com o intuito de verificar a sua composição e origem. Uma das amostras foi recolhida no Monte Brasil, e as outras, noutros locais da ilha Terceira, nomeadamente numa casa particular, na base de uma hipotética estátua com inscrições ditas fenícias e num banco de jardim aí perto, e a última amostra, numa casa histórica da cidade de Angra do Heroísmo na ilha Terceira – Açores – Portugal. As rochas em análise, tanto a da hipotética estátua como as restantes amostras eram, numa análise visual rápida, aparentemente idênticas.A hipótese de partida desta investigação consistia em verificar se as amostras eram idênticas ou diferentes, dado que aquela que possuía a inscrição dita fenícia poderia revolucionar a interpretação do povoamento da ilha Terceira nos Açores e a história da navegação marítima no Atlântico Norte. Realizaram-se diferentes testes físicos e químicos às diferentes amostras, com o objetivo de verificar se a sua origem poderia ser considerada continental ou insular, sedimentar, vulcânica ou dendrítica, entre outras, fazendo-as reagir com diversas substâncias químicas.Verificou-se que todas elas eram de origem vulcânica extrusiva, granulares e de arrefecimento rápido, conclusão obtida após observação das rochas à lupa.Conclui-se também que a amostra de rocha recolhida no Monte Brasil é completamente distinta das outras três amostras recolhidas nos outros locais, com elevada probabilidade, da rocha com a inscrição dita fenícia, ser de facto oriunda da ilha Terceira Açores.