O processo de envelhecimento é marcado pelo aparecimento de doenças, sendo assim frequente a hospitalização. Desta forma, constitui-se um desafio para os profissionais da saúde e para a família, que está diretamente associada a recuperação do idoso. Este estudo teve por objetivo examinar a importância do acompanhante na internação do paciente geriátrico, bem como evidenciar a necessidade de incluir o mesmo na rotina de cuidados dos profissionais da enfermagem. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura com análise quantitativa e qualitativa a partir de um levantamento bibliográfico extraído das bases de dados LILACS e SciELO, o que resultou na análise de 10 (dez) artigos publicados em português nos últimos 10 (dez) anos, em revistas que contivessem Enfermagem como temática central. Foram excluídos estudos que não se enquadravam no período previamente determinado, ou que estavam em idioma diferente do escolhido, bem como aqueles que não se adequavam à temática central do trabalho. A partir do estudo do conteúdo compreendeu-se que a recuperação do idoso é prejudicada se não houver uma boa relação entre equipe de enfermagem e acompanhantes. Observou-se também que a participação do acompanhante é de crucial importância, porém, este não deve realizar atividades de responsabilidade do enfermeiro por exigirem conhecimento científico, para não pôr em risco à vida do paciente. Ainda se verificou que o processo de hospitalização não traz somente malefícios, mas se mostra benéfico para as relações afetivas entre pais e filhos, fazendo-nos compreender que o cuidado no presente, influencia o passado e o futuro. Concluiu-se com a pesquisa, que o processo do cuidado deve ser compartilhado entre acompanhantes e equipe de enfermagem, pois ambas as partes são ativas e produtoras de conhecimento.