DESFAZER A TRAMA PARA LIBERAR A VIDA
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Objetiva-se problematizar as práticas discursivas do aparato jurídico brasileiro de proteção às mulheres, presente no aparato legal brasileiro de proteção aos direitos das mulheres, referente à Lei Maria da Penha e à Lei do Feminicídio, as quais produzem os enunciados mulher vítima e homem agressor, e os efeitos de subjetivação dessa produção discursiva, mediante análise das narrativas das mulheres atendidas e acolhidas na Casa Abrigo, sujeitas da pesquisa. Com base nas teorias foucaultianas e nos estudos de Butler e Rolnik, entende-se que o poder jurídico funciona via dispositivos jurídicos que produzem discursos e geram efeitos de subjetivação: a mulher vítima e o homem agressor, reforçando posições e relações de gênero assimétricas calcadas no regime patriarcal. As narrativas das mulheres acolhidas na Casa Abrigo revelam a precarização de suas existências e, embora busquem se desvencilhar das violências, tendem a naturalizar o poder do homem e a expectativa de proteção. 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