Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

RESISTÊNCIAS INVENTIVAS EM GÊNERO E SEXUALIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR: (RE)MEMÓRIAS DA FORMAÇÃO DOCENTE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE GOIÂNIA

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Este artigo investiga a formação docente em Educação Sexual na Rede Municipal de Ensino de Goiânia (RMEGO), tendo como base as memórias de profissionais e análise dos efeitos no ambiente escolar, focando nas temáticas gênero, corpo e sexualidade. A pesquisa, vinculada ao Grupo de Pesquisa em Políticas Educacionais e Formação de Professores (GPEFORP - CNPq) da Universidade Estadual de Goiás, apresenta um recorte deste estudo no que tange os anos de 1990 a 2000. Adotou-se alguns procedimentos das diretrizes das investigações arqueológicas em Foucault (1998, 1996) e os referenciais relativos à memória e narração preconizados por Benjamin (1994, 2011). A coleta de dados incluiu análise de materiais didático-pedagógicos e grupos focais. As narrativas dos referidos grupos focais abordaram a lógica discursiva na seleção de conteúdos e procedimentos didático-metodológicos, considerando a sequência formativa da década: Ciclo de Palestras, Projeto Brasil, Projeto Orientação Sexual e Projeto Educação Sexual. As análises revelaram que a formação visava "sanear" os corpos escolares, prescrevendo uma sexualidade "saudável" sob uma abordagem biologicista que buscava controlar e normatizar a sexualidade na escola. Contudo, essa mesma lógica abriu espaço para investimentos pessoais dos docentes e parcerias, resultando em outros saberes sobre gênero, corpo e sexualidade. Esses saberes reverberaram em práticas de resistência, com vozes atuantes confrontando a visão hegemônica e buscando abordagens mais amplas e críticas, advindas de uma proposta de transversalidade presente nas atividades formativas. Considera-se que a formação em Educação Sexual na RMEGO, embora inicialmente pautada em uma perspectiva biologicista e "saneadora", paradoxalmente, impulsionou a produção de novos conhecimentos e práticas de resistência, influenciando a abordagem de gênero, corpo e sexualidade nas escolas. Mesmo dentro de uma perspectiva binária, expandiu os debates da infância à maioridade, buscando trazer temas como prazer, desejo, autoerotização e as diversidades sexual, que no contexto das narrativas se apresentam como hetero, homo ou bissexual.

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