Artigo Anais do IX Seminário Corpo, Gênero e Sexualidade

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-86901-66-5

RESISTÊNCIAS (TRANS)FEMINISTAS À CRUZADA ANTIGÊNERO

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Publicado em 05 de junho de 2025

Resumo

Busca-se reunir elementos de análise que apresentem a conjuntura atual da cruzada antigênero como fenômeno transnacional, e sua particularidade brasileira, enfatizando as resistências (trans)feministas por meio da disputa da esfera pública. Procura-se teorizar o tradicionalismo moral como parte constitutiva da razão neoliberal, enquanto uma chave de análise elucidativa dos processos de erosão das democracias por dentro, dos ataques ao Estado Social e das novas paisagens da questão social. Sustenta-se a tese de que os pânicos morais de gênero não são cortina de fumaça, são fogo, exigindo respostas estruturais e a luta “pelos comuns”. A substancialidade dos pânicos morais de gênero e de sexualidade repousam na estratégia de minar o poder e a autonomia das mulheres, fundamentalmente em razão da desestabilização que os movimentos feministas provocam. Os feminismos críticos contemporâneos desvelam as estruturas e os mecanismos que dividem a classe trabalhadora, cujas corporeidades e subjetividades são historiadas e reposicionadas. Quando se trata das resistências transfeministas, vemos como se alarga a violência política de gênero. Em 2022 tivemos um marco na história das eleições gerais com as primeiras mulheres trans eleitas como deputadas federais: Érika Hilton e Duda Salabert, inclusive dentre as mais votadas. O projeto Transfobia em Dados levantou a informação de que as candidatas trans sofreram ao menos 665 ataques transfóbicos nas redes sociais durante o período eleitoral de 2022, apurando que “Deus”, “Brasil” e “Direita” foram as principais palavras mencionadas nas descrições dos agressores, discursos típicos daquele cidadão que repele a pluralidade. Portanto, a reflexão do artigo é sobre a importância da luta pelos “comuns”, pois ela nos instiga a deslocamentos. Seja o de nos reconectarmos com as formas coletivas de vida. Seja o de negarmos uma reprodução social baseadas no sofrimento de outras pessoas, a fim de nos enxergarmos não mais separadas do outro e reconstruirmos nosso cotidiano.

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