Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA FAIXA INTERFLUVIAL DO SISTEMA HIDROGRÁFICO COLÔNIA ANTÔNIO ALEIXO- MANAUS-AM

Palavra-chaves: , , , , Pôster (PO) GT 03 - Geomorfologia fluvial e lacustre
"2025-09-12 08:54:41" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 123275
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 97
    "inscrito_id" => 616
    "titulo" => "VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA FAIXA INTERFLUVIAL DO SISTEMA HIDROGRÁFICO COLÔNIA ANTÔNIO ALEIXO- MANAUS-AM"
    "resumo" => "A bacia Amazônica é composta por rios, cujas diferentes características físico-químicas, se refletem tanto na cor da água, como na composição sedimentar. O rio Negro, classificado como um rio de água preta, nasce em Guainía, região da Colômbia. Ao entrar no Brasil, percorre em sentido sudeste até encontrar o Solimões, um rio de água branca, que nasce nos Andes peruanos, formando assim, o caudaloso Amazonas. Pela margem esquerda do rio Negro, registra-se a presença de diversas bacias hidrográficas, que redesenham e modelam o relevo da cidade de Manaus. No extremo leste da cidade, situa-se a microbacia Colônia Antônio Aleixo, objeto deste estudo, cujo diferencial consiste em apresentar a foz represada, por uma extensa faixa interfluvial longitudinal de 4 km de extensão, que a separa do rio Amazonas. Essa faixa interfluvial se estabeleceu a partir do processo de deposição em uma área de intenso fluxo de matéria e energia — situada à montante, que compreende o Encontro das Águas, Complexo Hidrográfico Solimões Amazonas — recebendo também sedimentos da microbacia Colônia Antônio Aleixo. No que se refere a morfogênese, a faixa interfluvial a princípio, constitui um depósito de sedimento aluvionar, classificado pelo projeto PronaSolos (EMBRAPA) como RYve - Neossolo Flúvico Ta Eutrófico, de textura arenosa ou média, com alta fertilidade natural e boa disponibilidade de nutrientes, originada em decorrência da hidrodinâmica natural, que condiciona o sistema morfo-fluvial, tornando-se permanente e recoberto pela vegetação. A morfologia deste depósito assume a forma de um interflúvio, que separa a microbacia hidrográfica Colônia Antônio Aleixo do Rio Amazonas. Em razão deste contexto, pretende-se neste estudo analisar a vulnerabilidade ambiental antrópica existente na unidade de paisagem (faixa-interfluvial). A pesquisa apresenta característica qualiquantitativa, com abordagem sistematizada, relacionando os dados primários, tais como: mapeamento aéreo com o uso de - Remotely Piloted Aircraft- RPA - DJI AIR2S; processamento digital de imagens em nuvem com a plataforma de software livre – Opendronemap.Por meio de algoritmos e bibliotecas específicas, elaborou-se uma base de dados como ortofoto, modelo digital do terreno, modelo digital da superfície e as nuvens de pontos. Para análise dados Geoespaciais, utilizaram-se os softwares cloudcompare e versão 3.8.1 Qgis. Em decorrência da boa capacidade do solo para cultivos, a faixa-interfluvial tornou-se alvo de atividades antrópicas, principalmente para prática da agricultura extensiva. Os produtos gerados como a ortofoto de alta resolução espacial permitiram a quantificação da área com 1.099.935 m2, o que equivale a 109,99 ha. Com o grau de detalhamento e precisão, identificou-se uma área de 180.444 m2, correspondente a 18,04 ha de supressão da vegetação ciliar. Por meio dos modelos processados, foi possível classificar a vegetação por altura, correspondente aos seguintes intervalos (0 – 1 m 16%) solo ou grama, (1 – 5m 9%) Vegetação baixa, (5 – 15 m) 60%, Vegetação média, (acima de 15 m 7%) Vegetação alta. O quantitativo de Vegetação alta é considerado de idade mais antiga e, se encontra extremamente vulnerável às práticas agrícolas, juntando-se o solo exposto, constitui um grande potencial aos processos erosivos fluviais, principalmente nas margens do Rio Amazonas, onde a dinâmica fluvial é intensa."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 03 - Geomorfologia fluvial e lacustre"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID616_TB97_12072025160411.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DAIANE CARDOSO LOPES BATISTA"
    "autor_nome_curto" => "DAIANE"
    "autor_email" => "daiane.batista@ufam.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 123275
    "edicao_id" => 432
    "trabalho_id" => 97
    "inscrito_id" => 616
    "titulo" => "VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA FAIXA INTERFLUVIAL DO SISTEMA HIDROGRÁFICO COLÔNIA ANTÔNIO ALEIXO- MANAUS-AM"
    "resumo" => "A bacia Amazônica é composta por rios, cujas diferentes características físico-químicas, se refletem tanto na cor da água, como na composição sedimentar. O rio Negro, classificado como um rio de água preta, nasce em Guainía, região da Colômbia. Ao entrar no Brasil, percorre em sentido sudeste até encontrar o Solimões, um rio de água branca, que nasce nos Andes peruanos, formando assim, o caudaloso Amazonas. Pela margem esquerda do rio Negro, registra-se a presença de diversas bacias hidrográficas, que redesenham e modelam o relevo da cidade de Manaus. No extremo leste da cidade, situa-se a microbacia Colônia Antônio Aleixo, objeto deste estudo, cujo diferencial consiste em apresentar a foz represada, por uma extensa faixa interfluvial longitudinal de 4 km de extensão, que a separa do rio Amazonas. Essa faixa interfluvial se estabeleceu a partir do processo de deposição em uma área de intenso fluxo de matéria e energia — situada à montante, que compreende o Encontro das Águas, Complexo Hidrográfico Solimões Amazonas — recebendo também sedimentos da microbacia Colônia Antônio Aleixo. No que se refere a morfogênese, a faixa interfluvial a princípio, constitui um depósito de sedimento aluvionar, classificado pelo projeto PronaSolos (EMBRAPA) como RYve - Neossolo Flúvico Ta Eutrófico, de textura arenosa ou média, com alta fertilidade natural e boa disponibilidade de nutrientes, originada em decorrência da hidrodinâmica natural, que condiciona o sistema morfo-fluvial, tornando-se permanente e recoberto pela vegetação. A morfologia deste depósito assume a forma de um interflúvio, que separa a microbacia hidrográfica Colônia Antônio Aleixo do Rio Amazonas. Em razão deste contexto, pretende-se neste estudo analisar a vulnerabilidade ambiental antrópica existente na unidade de paisagem (faixa-interfluvial). A pesquisa apresenta característica qualiquantitativa, com abordagem sistematizada, relacionando os dados primários, tais como: mapeamento aéreo com o uso de - Remotely Piloted Aircraft- RPA - DJI AIR2S; processamento digital de imagens em nuvem com a plataforma de software livre – Opendronemap.Por meio de algoritmos e bibliotecas específicas, elaborou-se uma base de dados como ortofoto, modelo digital do terreno, modelo digital da superfície e as nuvens de pontos. Para análise dados Geoespaciais, utilizaram-se os softwares cloudcompare e versão 3.8.1 Qgis. Em decorrência da boa capacidade do solo para cultivos, a faixa-interfluvial tornou-se alvo de atividades antrópicas, principalmente para prática da agricultura extensiva. Os produtos gerados como a ortofoto de alta resolução espacial permitiram a quantificação da área com 1.099.935 m2, o que equivale a 109,99 ha. Com o grau de detalhamento e precisão, identificou-se uma área de 180.444 m2, correspondente a 18,04 ha de supressão da vegetação ciliar. Por meio dos modelos processados, foi possível classificar a vegetação por altura, correspondente aos seguintes intervalos (0 – 1 m 16%) solo ou grama, (1 – 5m 9%) Vegetação baixa, (5 – 15 m) 60%, Vegetação média, (acima de 15 m 7%) Vegetação alta. O quantitativo de Vegetação alta é considerado de idade mais antiga e, se encontra extremamente vulnerável às práticas agrícolas, juntando-se o solo exposto, constitui um grande potencial aos processos erosivos fluviais, principalmente nas margens do Rio Amazonas, onde a dinâmica fluvial é intensa."
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "GT 03 - Geomorfologia fluvial e lacustre"
    "palavra_chave" => ", , , , "
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_COMPLETO_EV217_ID616_TB97_12072025160411.pdf"
    "created_at" => "2025-09-15 11:26:50"
    "updated_at" => null
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DAIANE CARDOSO LOPES BATISTA"
    "autor_nome_curto" => "DAIANE"
    "autor_email" => "daiane.batista@ufam.edu.br"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-do-xv-simposio-nacional-de-geomorfologia"
    "edicao_nome" => "Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_evento" => "SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA"
    "edicao_ano" => 2025
    "edicao_pasta" => "anais/sinageo/2025"
    "edicao_logo" => null
    "edicao_capa" => "68c4605097155_12092025150256.png"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2025-09-12 08:54:41"
    "publicacao_id" => 130
    "publicacao_nome" => "Revista SINAGEO"
    "publicacao_codigo" => "978-65-5222-055-4"
    "tipo_codigo_id" => 2
    "tipo_codigo_nome" => "ISBN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A bacia Amazônica é composta por rios, cujas diferentes características físico-químicas, se refletem tanto na cor da água, como na composição sedimentar. O rio Negro, classificado como um rio de água preta, nasce em Guainía, região da Colômbia. Ao entrar no Brasil, percorre em sentido sudeste até encontrar o Solimões, um rio de água branca, que nasce nos Andes peruanos, formando assim, o caudaloso Amazonas. Pela margem esquerda do rio Negro, registra-se a presença de diversas bacias hidrográficas, que redesenham e modelam o relevo da cidade de Manaus. No extremo leste da cidade, situa-se a microbacia Colônia Antônio Aleixo, objeto deste estudo, cujo diferencial consiste em apresentar a foz represada, por uma extensa faixa interfluvial longitudinal de 4 km de extensão, que a separa do rio Amazonas. Essa faixa interfluvial se estabeleceu a partir do processo de deposição em uma área de intenso fluxo de matéria e energia — situada à montante, que compreende o Encontro das Águas, Complexo Hidrográfico Solimões Amazonas — recebendo também sedimentos da microbacia Colônia Antônio Aleixo. No que se refere a morfogênese, a faixa interfluvial a princípio, constitui um depósito de sedimento aluvionar, classificado pelo projeto PronaSolos (EMBRAPA) como RYve - Neossolo Flúvico Ta Eutrófico, de textura arenosa ou média, com alta fertilidade natural e boa disponibilidade de nutrientes, originada em decorrência da hidrodinâmica natural, que condiciona o sistema morfo-fluvial, tornando-se permanente e recoberto pela vegetação. A morfologia deste depósito assume a forma de um interflúvio, que separa a microbacia hidrográfica Colônia Antônio Aleixo do Rio Amazonas. Em razão deste contexto, pretende-se neste estudo analisar a vulnerabilidade ambiental antrópica existente na unidade de paisagem (faixa-interfluvial). A pesquisa apresenta característica qualiquantitativa, com abordagem sistematizada, relacionando os dados primários, tais como: mapeamento aéreo com o uso de - Remotely Piloted Aircraft- RPA - DJI AIR2S; processamento digital de imagens em nuvem com a plataforma de software livre – Opendronemap.Por meio de algoritmos e bibliotecas específicas, elaborou-se uma base de dados como ortofoto, modelo digital do terreno, modelo digital da superfície e as nuvens de pontos. Para análise dados Geoespaciais, utilizaram-se os softwares cloudcompare e versão 3.8.1 Qgis. Em decorrência da boa capacidade do solo para cultivos, a faixa-interfluvial tornou-se alvo de atividades antrópicas, principalmente para prática da agricultura extensiva. Os produtos gerados como a ortofoto de alta resolução espacial permitiram a quantificação da área com 1.099.935 m2, o que equivale a 109,99 ha. Com o grau de detalhamento e precisão, identificou-se uma área de 180.444 m2, correspondente a 18,04 ha de supressão da vegetação ciliar. Por meio dos modelos processados, foi possível classificar a vegetação por altura, correspondente aos seguintes intervalos (0 – 1 m 16%) solo ou grama, (1 – 5m 9%) Vegetação baixa, (5 – 15 m) 60%, Vegetação média, (acima de 15 m 7%) Vegetação alta. O quantitativo de Vegetação alta é considerado de idade mais antiga e, se encontra extremamente vulnerável às práticas agrícolas, juntando-se o solo exposto, constitui um grande potencial aos processos erosivos fluviais, principalmente nas margens do Rio Amazonas, onde a dinâmica fluvial é intensa.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.