Artigo Anais do XV SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-055-4

ABORDAGEM HIDROSSOCIAL PARA COMPREENDER AS RELAÇÕES RIOS E SOCIEDADE NA BACIA DO RIO MACAÉ (RJ).

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Publicado em 12 de setembro de 2025

Resumo

A abordagem hidrossocial destaca as relações entre atores humanos e não-humanos dentro de contextos políticos, econômicos, ecológicos, sociais e culturais que emergem de paisagens hídricas. É reconhecida a interação mútua entre esferas biofísicas e sociais que se transformam através de um processo dialético que abrange diferentes escalas temporais e espaciais. Todo o processo hídrico não será regido somente por fatores da natureza, mas também por implicações antropogênicas. Ou seja, a água não existe de maneira paralela ao âmbito social, mas sim de forma relacional. Em uma bacia hidrográfica, as políticas e tecnologias hidráulicas, as diferentes formas de intervenção e as relações sociais se manifestam como componentes cruciais no estudo de suas dinâmicas. Todas estas intervenções são compostas por formas e processos que não se limitam somente ao rio, sendo produto de diferentes forças que atuam sobre a paisagem fluvial. Tudo isto influencia a distribuição espacial da água, delimitando os espaços de seus fluxos e a sua qualidade. Neste jogo de forças que atuam de maneira concorrente ao rio, criam-se territórios hidrossociais em que pessoas, instituições, tecnologias hidráulicas, ambiente biofísico e o próprio rio configuram as características da bacia. Este estudo destaca o protagonismo dos rios neste contexto, analisando a bacia do rio Macaé localizada no norte do estado do Rio de Janeiro. Desde o século XIX a área da bacia vem sendo palco de diferentes intervenções com mudanças no uso e cobertura da terra, onde o café e a cana de açúcar tiveram protagonismo inicial importante. Em meados do século XX vários rios da bacia foram retificados pelo extinto DNOS e a partir da década de 1970 tem-se a entrada da indústria do petróleo no município Macaé, dando nova dinâmica às questões ambientais em relação à demanda de água. Atualmente, há um mosaico de novas interações e de interesses da sociedade sobre as águas dos rios que se entrelaçam desenhando novos contornos e intervenções sobre o sistema fluvial. O trabalho tem como objetivo caracterizar a maneira pela qual os diferentes grupos sociais que atuam sobre a bacia do rio Macaé interagem com os ambientes fluviais. A metodologia foi desenvolvida a partir da identificação dos grupos sociais através de dados censitários do IBGE, INEA e da plataforma wikimapia, com análise de imagens através do Google Earth Pro; georreferenciamento da disposição dos agentes nos diferentes compartimentos de relevo; classificação das interações dos diferentes grupos com os ambientes fluviais e análise dos possíveis impactos das interações sobre a dinâmica dos processos fluviais da bacia. Os resultados mostram que há um mosaico com cerca de sete grupos sociais distribuídos nos diferentes compartimentos de relevo da bacia, onde a maioria ocorre sobre a planície fluvial do rio Macaé. Os grupos sociais nomeados de Fazendas e Empresas são os maiores em ocupação territorial na área da bacia, enquanto que os Assentamentos Rurais, Comunidades Urbanas, Pescadores, juntamente com Fazendeiros, interagem de diferentes formas sobre a área da planície fluvial do rio Macaé definindo territórios hidrossociais.

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